domingo, 26 de fevereiro de 2012
FLUZÃO É CAMPEÃO!!!
Os comandados de Abel iniciaram o duelo de forma eletrizante. Wellington Nem, na primeira bola que recebeu, aberto na ponta esquerda, deixou o ídolo do adversário, Dedé, na saudade, após um lindo drible e avançou até dentro da área. Na hora da conclusão, o jogador pegou mal, perdendo uma grande oportunidade. Nem, aliás, infernizou, sempre que acionado, a defesa vascaína, além de cumprir um papel tático importante, marcando Fagner.
Vale destacar Diguinho, mostrando muita desenvoltura nos desarmes e condução da bola. Valencia também dava uma cara mais agressiva ao setor defensivo do Flu. Mas a defesa continuava dando sustos, seja com Euzébio, olhando a bola passar à sua frente, dentro da área, ou Anderson, furando ridicularmente. Como futebol é bola na rede, o Vasco perdeu gols e a resposta do Flu foi bem mais efetiva.
Primeiro, Wellington Nem recebeu na área, foi calçado pelo marcador e o árbitro marcou pênalti. Fred, com a costumeira categoria, converteu. Minutos depois, um lance de gênio: percebendo que Prass se antecipava aos seus cruzamentos para levar vantagem nas saída do gol, Deco, do meio da rua, mandou um tirambaço com efeito, surpreendendo o arqueiro da equipe de São Januário, ampliando o placar para 2 a 0, aos 41 do segundo tempo.
Na segunda etapa, o Flu, inteligentemente, se posicionou de maneira mais resguardada, explorando os contra-ataques. Amigos, foi um show de gols perdidos. Thiago Neves já tinha perdido um incrível, no final do primeiro tempo, ao roubar a bola de Rodolfo. Porém, mais absurdo ainda foi o gol perdido por Nem, na segunda etapa, livre, livre, livre. Perigoso, o Tricolor assustava demais a meta adversária. De tanto martelar, mais um prêmio: lindo passe de Thiago Neves e, frente a frente com o arqueiro, o camisa 9 não teve dó.
O duelo se encaminhava para um fim tranquilo. Se o Time de Guerreiros convertesse todas as chances, daria uma goleada histórica. Porém, aqui é Fluminense! O sufoco, o drama, o suspense fazem parte do roteiro das epopeias tricolores. Portanto, aos 37, gol do Vasco, numa (não) surpreendente bobeira da zaga tricolor. Dali em diante, pressão do Cruzmaltino, apagão do nosso sistema defensivo. Mas o coração falou mais alto e Cavalieri, intransponível, segurou tudo! Campeão, campeão! Adeus, jejum em clássicos! Vamos comemorar!
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
Loco Abreu perde pênalti decisivo, e Fluminense vai à final contra o Vasco
O equilíbrio marcou a partida desde o início. As duas equipes tinham poucas chances claras de gol. Com um time mais talentoso, o Fluminense conseguia chegar com mais perigo. Em uma bela triangulação entre Deco, Thiago Neves e Fred terminou com chute forte do atacante defendido por Jefferson.
Também pelas laterais o Tricolor conseguir ir bem à frente. Bruno pareceu deixar a timidez de lado e foi mais incisivo. Num cruzamento dele, Thiago Neves quase marcou de cabeça. Carlinhos também chegava. O Botafogo era o time de sempre, pouco criativo e tentando chuveirar bolas na área para Loco Abreu. Até o intervalo, só deu trabalho a Diego Cavalieri em falta de longa distância batida com violência por Elkeson. O goleiro, sem inventar muito, deu um tapa para escanteio. Ao fim do primeiro tempo, a impressão deixada foi a que o time comandado por Abel Braga era o mais equilibrado e melhor armado. Faltava, porém, uma jogada para decidir.
Veio a segunda etapa e o Fluminense, que já era superior, passou a ter um domínio ainda maior. Com a marcação avançada, o Botafogo ficou encurralado em seu campo de defesa. Wellington Nem, em chute de fora da área, e Fred, de cabeça, passaram perto de marcar. Thiago Neves, também de cabeça, obrigou Jefferson a fazer grande defesa. Na sequência, Wellington Nem driblou Márcio Azevedo e foi derrubado na área. Adivinhem o que Péricles Bassols marcou? Isso mesmo. Nada! Mais um pênalti não marcado para o Tricolor neste Campeonato Estadual. O quinto. Quase um por partida.
O cartigo viria logo depois. Herrera foi lançado livre e avançou para tocar para Elkeson, livre, abrir o marcador. O Fluminense, porém, não se abateu e chegou ao empate quando Leandro Euzébio recebeu lançamento sozinho e, com a calma de um centroavante, tocou no canto do goleiro alvinegro para empatar.
A partir daí, o jogo passou a ser mais conservador. Nenhuma equipe queria dar espaços e levar o gol. Assim, a decisão foi para os pênaltis. Na disputa da marca da cal, o Fluminense levou a melhor por 4 a 3. Fred, Rafael Moura, Thiago Neves e Anderson marcaram. Jean teve a cobrança defendida por Jefferson. Mas Diego Cavalieri pegou dois, de Lucas e Loco Abreu, e carimbou a vaga na final.
sábado, 18 de fevereiro de 2012
Fluzão bate o Bangu e vai às semifinais
O duelo mais dramático do ano até então. Isso, pelo menos, até o apito inicial. Ciente de que precisaria vencer o Bangu e torcer por um tropeço do Boavista, diante do Vasco, para avançar às semifinais, o Fluminense se comportou como o time grande que é: tomou as rédeas da partida. No fim, a premiação: 3 a 0 e a classificação, beneficiado com a vitória do Cruzmaltino.
Perigando de não se classificar à próxima fase, o técnico Abel Braga escalou uma equipe ágil para enfrentar o Bangu. Araújo e Wellington Nem, abertos, confundiam a marcação da equipe da zona oeste. Porém, diante do lanterna do grupo, ousadia maior seria sacar um dos volantes e pôr o Wagner no time, auxiliando Thiago Neves na criação. Enfim, ousado ou não, o Fluminense de Abel controlou todas as ações do duelo.
Além das boas atuações de Fred, Nem e Araújo, a primeira etapa ficou marcada pelo grande número de faltas do Bangu, parando a todo o momento os atletas das Laranjeiras. Com muita movimentação, os comandados de Abel não deixavam o adversário ver a cor da bola. O gol parecia questão de tempo.
Aos 29 minutos, Wellington Nem recebe na área e é puxado por Vinícius Leandro. Pênalti. Fred vai para cobrança e com a costumeira categoria. O goleiro acerta o canto, porém não alcança a redondinha: 1 a 0. Seis minutos depois, Nem acha Araújo livre, livre. O atacante ajeita e manda para as redes, ampliando o duelo.
Mesmo sem muito esforço, o Time de Guerreiros fazia a folia em São Januário, transformando o adversário em bobo da corte. Na etapa final, o domínio prevaleceu. Mas os jogadores do Flu pareciam mais preocupados com o que acontecia no Engenhão, entre Vasco e Boavista, do que com o próprio jogo, teoricamente liquidado, dada a inoperância banguense.
Demonstrando muita fome de bola, Nem continuava como a principal válvula de escape, dando muitas dores de cabeça para a marcação do time de Moça Bonita. Num lance em que os papéis foram trocados, Fred serviu para Wellington, que soltou a bomba! Cansado, logo depois, o jogador foi substituído por Abel. Os torcedores, claro, sem entenderem o samba-enredo na cabeça do treinador, não titubearam e gritaram “burro, burro”, abafando o som das baterias da torcida.
Dali em diante, o duelo foi conduzido de forma ainda mais calma pelo esquadrão verde, branco e grená. No sábado de carnaval, a festa ficou por conta dos tricolores. O Boavista perdeu para o Vasco e o Flu, com os 3 a 0, avançou às semifinais. Veredicto final: nota 0 para a harmonia do Bangu e 10 para o conjunto tricolor
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
Tricolor tem Rafael Moura expulso e ainda assim bate o Americano por 3 a 2
O Fluminense não foi brilhante, mas conseguiu jogar o necessário para vencer o Americano e, novamente, a arbitragem por 3 a 2 na noite desta quarta-feira, no Godofredo Cruz. Rafael Moura, Thiago Neves e Wellington Nem marcaram. Com o resultado, o Tricolor foi a dez pontos e está em terceiro no Grupo B da Taça Guanabara, ainda com chances de classificação à semifinal. Para passar de fase, tem de derrotar na última rodada o Bangu e torcer para o Vasco vencer ou empatar com o Boavista.
Armado ofensivamente com Rafael Moura, Wellington Nem e Araújo na frente, o Fluminense começou a partida melhor e dominando as ações ofensivas. Não demorou e o gol saiu quando Nem sofreu pênalti convertido por He-man na sequência. O Tricolor seguiu melor e chegou a mandar uma bola no travessão em cobrança de falta de Thiago Neves.
Mesmo sem apresentar um grande futebol, tudo ia bem e estava sobre controle até o time se deparar com o adversário mais forte em comum nas três últimas rodadas do Campeonato Carioca, a arbitragem. O péssimo Rodrigo Nunes de Sá expulsou incorretamente Rafael Moura, que havia protegido a bola e levou um encontrão de Adalberto. O soprador de apito viu cotovelada e mandou o atacante embora mais cedo. Como desgraça pouca é bobagem, após cobrança de escanteio a bola sobrou livre para Marcos Felipe deixar tudo igual em Campos.
Na volta para a segunda etapa, o Fluminense colocou os nervos no lugar e, para tranquilizar um pouco mais, conseguiu voltar a ter vantagem logo cedo. Bruno fez belo cruzamento e Thiago Neves subiu melhor ainda para marcar de cabeça.
Novamente na frente, o Tricolor soube se aproveitar da fragilidade do adversário e, mesmo com um a menos, colocou a bola no chão e valorizou a posse de bola. Foi assim que chegou ao terceiro em bela jogada ofensiva. Jean recebeu de Wellington Nem e deu grande passe para Thiago Neves, o meia, por sua vez, devolveu sem goleiro para Nem só empurrar para dentro.
Só que para o Fluminense nada é fácil. Quando a vitória estava praticamente consolidada, Leandro Euzébio deu uma pixotada lamentável e Hugo descontou. Ainda bem que não havia tempo para mais nada.
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
Paciência e inteligência: a receita de Anderson para o Flu bater o Arsenal
- Já estamos estudando o adversário, que sempre joga muito fechado. Teremos de ter paciência e inteligência para não nos precipitarmos nos passes. Não podemos ser afoitos. Todos estão se dedicando para fazer um grande jogo na terça-feira. Os dias vão passando e o coração já bate mais forte. Temos também de saber lidar com isso. A expectativa e a confiança são grandes. Vamos muito fortes para essa estreia - garantiu o zagueiro.
O momento da equipe no Campeonato Carioca às vésperas da estreia da Libertadores, no entanto, não é dos melhores. O Fluminense vem de dois tropeços seguidos na competição: derrota para o Boavista e empate diante do Duque de Caxias. Mas os resultados não abalam a confiança de Anderson, que fala em aprendizado para apostar na volta por cima diante do Arsenal na próxima terça-feira.
- Temos que tirar um aprendizado desses tropeços. E das vitórias também. Precisamos sempre assimilar os pontos determinantes para tentar melhorar. Estávamos com a vitória sobre o Boavista nas mãos. Foram dois lances de infelicidade no finalzinho. Mas tivemos um bom toque de bola no primeiro tempo e temos de repeti-lo diante do Arsenal-ARG. Precisamos usar um pouco a experiência de nosso elenco - afirmou.