quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Flu para na retranca e na arbitragem e fica só no empate


No encontro do pragmatismo paulista contra o pragmatismo carioca, ressoou, por vezes, um jogo sonolento. Quem mais ladrava era o Flu, chegando em vários momentos na meta de Cassio, mas a retranca sólida de Tite funcionou, apesar da superioridade dos Guerreiros. No fim, premiado pela ousadia, Tricolor conseguiu o empate, deixando o jogo em 1 a 1.

Abel Braga mandou a campo a mesma equipe que tinha batido o Vasco da Gama, no fim de semana passado. Wellington Nem, que era dúvida, até então, foi para o jogo com uma proteção na mão, por precaução. O Time de Guerreiros chegava bem, conectando boas jogadas, mas esbarrava no último passe, num capricho um pouco maior na finalização e, também, no goleiro Cassio.

O arqueiro corintiano fez, em todo o duelo, três grandes defesas, pelo menos. Sem contar as chances perdidas, como a de Thiago Neves, aos 15 da etapa final, mandando por cima do barbante. Wellington Nem teve uma grande oportunidade no primeiro tempo: ele recebeu em boas condições, na ponta direita, e mandou um arremate cruzado, para a grande defesa do goleiro adversário.

É importante deixar registrado o triste protagonismo, novamente, da arbitragem. Aos três minutos da primeira etapa, um pênalti claro, mas ignorado em Carlinhos. No segundo tempo, um impedimento absurdo, que deixaria o atleta tricolor na cara do gol. Enfim, vida que segue...

Mesmo superiores, os comandados de Abel sofreram um gol numa bobeira de Wágner, que entregou o ouro para Ralf. O volante deu ótimo passe para Emerson, que emendou forte. A bola ainda desviou em Gum, antes de entrar. Fechada o tempo todo, a equipe de Tite, segurou o Flu enquanto pôde, depois disto. Abel ousou colocando o time tricolor todo para frente e a recompensa veio no gol de Fred, aos 37. Após receber lindo lançamento, o artilheiro não vacilou e empurrou para as redes. Os paulistas pareciam felizes com o empate, catimbando o jogo até o apito final do árbitro. Como o Atlético-MG também empatou, dos males, o menor: a diferença para o líder continua de apenas um ponto.

sábado, 25 de agosto de 2012

Tricolor despacha o Vasco e empata, temporariamente, com o Atlético-MG na tabela


Numa semana onde se completou 100 anos do profeta tricolor, Nelson Rodrigues, e que, também, o ex-goleiro Félix, tricampeão do mundo com Seleção e vencedor do Brasileiro de 70 com o Flu, veio a falecer, as homenagens para estes dois ícones do Fluminense, em suas respectivas áreas, não ficaram apenas fora de campo. Dentro de campo, o presente em nome desses dois expoentes veio materializado nos dois gols de Thiago Neves: 2 a 1 para o Time de Guerreiros.

Como era esperado, a partida começou muito estudada entre as duas equipes. Enquanto o Fluminense tinha tentava demonstrar mais calma, esperando o adversário para sair nos contra-ataques, o Vasco tentava mais, atacando muito mais com efetividade quase nula. Abel pôs em campo o que tinha de melhor, teoricamente, disponível.

Até os 15 minutos, a equipe de São Januário tomava as rédeas da peleja. Bem postado defensivamente, o Time de Guerreiros conseguia controlar, até certo ponto, as investidas do adversário. Aos 18 minutos, a arbitragem “entra em campo” pela primeira vez: Fred ganha na disputa aérea com Douglas, legalmente, mas Marcelo de Lima Henrique anula o gol do atacante, para variar. Que fase! A jogada parece ter colocados os comandados de Abel no jogo.

Vale destacar um lance onde Gum salvou o Fluminense, aos 24, se atirando numa bola dentro perigosíssima, dentro da área. Ainda tinha muito jogo pela frente. Edinho assustava, marcando mal e saindo de forma lenta. No final da primeira etapa, Juninho e Wagner quase foram as vias de fato, depois de uma troca de xingamentos, mas a turma do “deixa disso” conteve os ânimos dos meias.

O jogo teve outra vida na parte complementar. Tanto o Tricolor como o Cruzmaltino pisaram no acelerador. Aos 6, Nem faz bela jogada pela esquerda, tira o marcador e toca pra Wagner encher o pé: Prass pratica boa defesa. O Vasco respondia em seguida. Mas hoje era um dia especial. Thiago Neves resolveu estrear. Rafael Sobis inicia jogada rápida, toca para Wagner, que cruza na medida para o TN10. O apoiador pegou de primeira, num lindo voleio, marcando um golaço!

Um minuto depois, aos 27 do segundo tempo, Vasco respondeu. Após um cruzamento rasteiro, Gum tentou tirar a bola da área e acabou empurrando a redondinha para dentro do gol de Cavalieri. Aos 38, a arbitragem entrava em campo outra vez, marcando impedimento de forma equivocada. Samuel estaria livre, livre. No fim, Thiago Neves, com uma baita ajuda de Edinho, que empurrou a base da barreira do Vasco, deu números finais, marcando de falta. Para quem não acreditava que um número fizesse tanta diferença, bastou o apoiador sumir com 7 e vestir a 10 novamente para seu futebol reaparecer. Coincidência? Tanto faz. O importante é que vieram os três pontos! Te cuida, Galo!

domingo, 12 de agosto de 2012

Fluzão ganha na raça e assume a segunda colocação

Não foi uma atuação de gala, mas o mais importante aconteceu. O Fluminense, mais na base da transpiração do que da inspiração, venceu o Palmeiras por 1 a 0 no Engenhão e assumiu a segunda colocação do Campeonato Brasileiro. Jean marcou o seu primeiro gol com a camisa tricolor para garantir esta fundamental vitória.

Sem criatividade, o Fluminense demorou a conseguir impor o ritmo de jogo para cima de um adversário que ocupa posição modesta na tabela. A equipe tricolor tinha mais a posse de bola, mas pouco conseguia ameaçar o Palmeiras. Tanto que o goleiro Bruno, durante o primeiro tempo, não fez nenhuma defesa difícil. Pegou apenas algumas bolas chutadas de longe e sem força.

Já o Alviverde era o contrário. Ficava menos com a bola, porém, quando chegava levava muito mais perigo. Prova disso é que Diego Cavalieri precisou fazer duas grandes defesas. Uma em cabeçada à queima-roupa de Barcos e outra em chutaço de Fernandinho da grande área. Quando o goleiro tricolor ia vacilando em finalização de Artur de longe, foi salvo pela trave.

O Fluminense até apresentou uma evolução na postura. Wágner e Thiago Neves apareceram mais no jogo do que vinham fazendo nas últimas partidas. Os dois meias acionaram muito os laterais, principalmente Carlinhos. O time, no entanto, pecava também nos cruzamentos.

Na volta para a segunda etapa, o Tricolor seguiu pressionando o Palmeiras. O domínio, porém, era meramente territorial. Sem criatividade, a equipe não conseguia sair da marcação adversária. Para piorar, Wágner levou uma pancada no fim do primeiro tempo e não retornou, sendo substituído pelo volante Diguinho.

Com o passar do tempo, Abel resolveu tirar o único meia remanescente na equipe, Thiago Neves para a entrada de Samuel. Desta maneira, o time ficou ainda mais acéfalo. Se TN7 estava apagado, era o único quem poderia criar algo no meio de campo, além de Jean, que conseguia avançar com perigo.

Na base do desespero, o técnico ainda sacou Edinho e lançou Matheus Carvalho. O Tricolor foi com tudo à frente e quando parecia que o gol não sairia, Jean, o melhor em campo ao lado de Cavalieri, enfim desencantou e acertou uma bomba no canto esquerdo do bom goleiro Bruno garantindo a vitória e o segundo lugar para o Time de Guerreiros na tabela de classificação.

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Bandeiras tentam, mas não impedem vitória do Fluzão: 2 a 0

Os bandeirinhas, de novo, tentaram impedir a vitória tricolor, mas com gols de Pereira (contra) e Fred, o Fluminense voltou a vencer no Brasileiro. O time fez 2 a 0 no Coritiba no Couto Pereira.

Os auxiliares de Wagner Reway atrapalharam a vida do time de Abel. No primeiro tempo, o bandeira anulou um gol legítimo de Wellington Nem. Na etapa final, um impedimento foi pessimamente assinalado, em jogada que deixaria Fred cara a cara com o goleiro.

Bem diferente das últimas partidas fora de casa, o Fluminense buscou o jogo no Couto Pereira. Os jogadores se movimentavam, se participando. Não deixavam o Coritiba penetrar no seu campo defensivo com perigo e, ao mesmo tempo, não abdicava de atacar.

O que faltava ao Tricolor era acertar o último passe. O time evoluía até a intermediária, mas quando precisava caprichar naquele toque final, o Flu vacilava.

Poucas chances de gols foram criadas no primeiro tempo. Quando a bola balançou a rede, aos 29 minutos a arbitragem, mais uma vez, prejudicou o Fluminense. Com um belo lançamento, Deco achou Wellington Nem dentro da área, que matou no ombro, girou e chutou para o gol. O bandeira, assim como na partida contra o Atlético-MG, anulou o gol de forma equivocada, entendendo que o atacante teria ajeitado com o braço.

Wallace, errando todos os passes, e Thiago Neves, embora participativo, se equivocando nas decisões, impediram um ímpeto ofensivo maior do Fluminense. A partir do lance do gol mal anulado, o time das Laranjeiras já assustava sua torcida, pois recuou de forma perigosa.

A defesa passou a dar espaços e o Coritiba se aproveitou, utilizando os lados de campo para alçar bolas na área. No último lance da etapa inicial, Diego Cavalieri fez defesa milagrosa e, na sequência da jogada, Fred, em cima da linha, impediu o gol.

Mas o erro do bandeira não se limitou a um assistente. No segundo tempo, o auxiliar do outro lado anotou impedimento de forma equivocadíssima de Fred. O centroavante ficaria cara a cara com o goleiro Vanderlei.

Como se não bastassem os problemas com a arbitragem, o Fluminense parecia estar sem sorte. Os dois melhores jogadores do time, Deco e Wellington Nem, deixaram o campo sentindo a coxa. Wágner e Marcos Júnior entraram e, com eles, a escassez técnica.

Thiago Neves não acertava nada, Wallace manteve o péssimo aproveitamento dos 45 minutos iniciais e Fred lutava sozinho contra os zagueiros. Na marcação, Edinho, para variar, não achava ninguém, deixando os zagueiros sempre no mano a mano.

Mas futebol tem lá suas ironias. Logo após a a expulsão do lateral Ayrton, Edinho (acredite!), deu ótimo lançamento para Fred. O camisa 9 cabeceou, Vanderlei salvou e depois do bate rebate, Marcos Júnior soltou a bomba e Pereira botou para dentro: 1 a 0 Fluminense.

Com um mais, o Tricolor aproveitou o segundo contra-ataque que teve após a expulsão de Ayrton. Thiago Neves, que estava sumidinho, achou Wagner. O meia, conscientemente, encontrou Fred livrinho para tocar para o gol.

Tinha tempo para mais um. Thiago Neves balançou as redes, mas o bandeirinha assinalou impedimento. Desta vez, ele acertou. Mas não tinha como prejudicar mais. A vitória já estava garantida.