sexta-feira, 26 de outubro de 2012
Tricolor faz 2 a 1 no Coritiba e se aproxima do tetracampeonato brasileiro
Comandado por um inspirado Wellington Nem, o Fluminense venceu o Coritiba por 2 a 1 na noite desta quinta-feira no Engenhão e deu importantissimo passo rumo ao tetracampeonato brasileiro. Com gols de Nem e Thiago Neves, o tricolor foi aos 72 pontos e abriu nove de vantagem novamente na liderança em relação ao Atlético-Mg, que na próxima quarta-feira encara o Flamengo no Independência. Everton Ribeiro descontou.
Em casa e com o apoio da torcida, que compareceu em bom número ao Engenhão, o Fluminense tratou de tomar as rédeas desde o início da partida. Com boa movimentação na frente, Wellington Nem era o responsável pelas jogadas de maior perigo. A equipe ainda contava com o apoio constante dos laterais e o toque de qualidade de Deco no meio de campo fazendo o time jogar.
Não demorou e o endiabrado Wellington Nem roubou uma bola na saída errada do Coritiba e saiu de frente para o goleiro Vanderlei já colocando o Tricolor na frente do placar. Sair na frente foi de fundamental importância para dar tranquilidade à equipe. O Coritiba, pouco chegava. Lincoln e Rafinha encontravam poucos espaços para criar. Deivid, isolado na frente, era mero espectador.
Até o fim da primeira etapa, o Fluminense poderia ter até ampliado a vantagem. Vanderlei precisou fazer boas intervenções em uma cabeçada de Fred e em nova finalização cara a cara com Nem. Já Diego Cavalieri fez apenas uma defesa em finalização de Luccas Claro. No mais, o Tricolor conduziu a primeira etapa com total tranquilidade, tendo mais a posse de bola e ficando mais tempo no campo ofensivo.
Na volta para a segunda etapa, desta vez, o Fluminense não pecou pela omissão. Seguiu impondo o ritmo de jogo e buscando ampliar a vantagem. Em boa jogada de Jean, Wellington Nem bateu raspando a trave.
O Coritiba chegou a ensaiar uma pressão, rapidamente contida num belo contra-ataque puxado por Bruno e deixando Nem no mano a mano com Escudero. O infernal atacante passou como quis e cruzou para Thiago Neves marcar. Aí a torcida pode respirar aliviada.
Mas como no Fluminense nada é fácil, o Coxa ainda assustaria perto do fim com gol de Everton Ribeiro após bate-rebate na área.
O dia, porém, era tricolor. Nem mesmo o susto foi capaz de impedir a vitória e mais um importante passo rumo ao tetra foi dado. Só faltam cinco!
Em casa e com o apoio da torcida, que compareceu em bom número ao Engenhão, o Fluminense tratou de tomar as rédeas desde o início da partida. Com boa movimentação na frente, Wellington Nem era o responsável pelas jogadas de maior perigo. A equipe ainda contava com o apoio constante dos laterais e o toque de qualidade de Deco no meio de campo fazendo o time jogar.
Não demorou e o endiabrado Wellington Nem roubou uma bola na saída errada do Coritiba e saiu de frente para o goleiro Vanderlei já colocando o Tricolor na frente do placar. Sair na frente foi de fundamental importância para dar tranquilidade à equipe. O Coritiba, pouco chegava. Lincoln e Rafinha encontravam poucos espaços para criar. Deivid, isolado na frente, era mero espectador.
Até o fim da primeira etapa, o Fluminense poderia ter até ampliado a vantagem. Vanderlei precisou fazer boas intervenções em uma cabeçada de Fred e em nova finalização cara a cara com Nem. Já Diego Cavalieri fez apenas uma defesa em finalização de Luccas Claro. No mais, o Tricolor conduziu a primeira etapa com total tranquilidade, tendo mais a posse de bola e ficando mais tempo no campo ofensivo.
Na volta para a segunda etapa, desta vez, o Fluminense não pecou pela omissão. Seguiu impondo o ritmo de jogo e buscando ampliar a vantagem. Em boa jogada de Jean, Wellington Nem bateu raspando a trave.
O Coritiba chegou a ensaiar uma pressão, rapidamente contida num belo contra-ataque puxado por Bruno e deixando Nem no mano a mano com Escudero. O infernal atacante passou como quis e cruzou para Thiago Neves marcar. Aí a torcida pode respirar aliviada.
Mas como no Fluminense nada é fácil, o Coxa ainda assustaria perto do fim com gol de Everton Ribeiro após bate-rebate na área.
O dia, porém, era tricolor. Nem mesmo o susto foi capaz de impedir a vitória e mais um importante passo rumo ao tetra foi dado. Só faltam cinco!
domingo, 14 de outubro de 2012
Gum decola no fim e dá vitória ao Flu, de virada
O domingo começou rodeado de expectativas acerca de uma possibilidade de cancelamento da partida entre Flu e Ponte Preta, em São Januário. Isso porque um incidente no Aeroporto de Viracopos, na noite de sábado, impediu a chegada dos paulistas no horário programado. A viagem só aconteceu nesta tarde, quando a Macaca chegou às 14h30. Já dentro de campo, quem entrou em turbulência foi o Tricolor, num novo duelo cardíaco. Porém, em mais uma superação revigorante, Flu, de virada (2 a 1), mandou a Macaca, com o lombo quente, de volta para o seu galho, em Campinas.
Não deu nem tempo de começar. Com pouco mais de um minuto de partida, a Ponte Preta surpreendeu os tricolores, abrindo o placar, numa jogada rápida e um toque, inteligente, de Luan, por cima de Cavalieri. O Fluminense, acostumado a não ligar para a pressão, demonstrava um nervosismo nada comum. A torcida, que comparecia em bom número, também.
Os laterais tricolores tropeçavam nas próprias pernas, roubando a cena que costuma ser característica marcante de Edinho. Era uma espécie de Rei Midas às avessas: ao invés de ouro, transformavam as jogadas em sucata, com erros beirando a infantilidade. O maior dos pecados era a tentativa desenfreada de cruzamentos buscando Fred, dentro da área, sem concatenar o lance.
Aos 26 minutos, Wellington Nem recebeu bola retomada no meio de campo, avançou com extrema velocidade, passou para Wágner, na ponta esquerda, que chutou cruzado. A bola tirou tinta da trave. As chances apareciam na mesma medida que os sustos. N´outra grande oportunidade para os comandados de Abel, próximo do fim da primeira etapa, Digão se aventurou ao ataque e quase marcou golaço, obrigando o goleiro da Macaca a praticar grande defesa.
Na etapa complementar, a partida continuava complicada. Enquanto a Ponte insistia em segurar a bola, fingir contusões, o Flu batia cabeça para romper o bloqueio defensivo. Com 27 da etapa final, Uendel comete falta na entrada da área e recebe o segundo amarelo. Três minutos depois, acredite, a cobrança é feita. Fred manda a bola rente a trave. Assim que a bola sai, Edson Bastos cai no chão e o ciclo das simulações se repete. Flu jogava contra o tempo. Mas os deuses do futebol, mais uma vez, estavam a nosso favor. O árbitro viu pênalti da Ponte, numa mão boba, no primeiro lance de Samuel. Como o inferno está cheio de boas intenções, pior para a Macaca. O camisa 9 partiu lentamente, cobrou com uma frieza absurda, no meio do gol, e empatou.
A torcida explodiu nos dez minutos finais. Pressionando, o Time de Guerreiros encurralou a Macaca. Se faltava criatividade, sobrava raça, gana, sangue nos olhos, vontade de definir. Aos 43, Marcos Jr fez falta na ponta direita do ataque tricolor, mas o árbitro inverteu a penalização. E em dia onde os aviões puseram o jogo em xeque, Gum voou mais alto, dando números finais, em mais um duelo com a cara do Time de Guerreiros: 2 a 1. Amém!
Não deu nem tempo de começar. Com pouco mais de um minuto de partida, a Ponte Preta surpreendeu os tricolores, abrindo o placar, numa jogada rápida e um toque, inteligente, de Luan, por cima de Cavalieri. O Fluminense, acostumado a não ligar para a pressão, demonstrava um nervosismo nada comum. A torcida, que comparecia em bom número, também.
Os laterais tricolores tropeçavam nas próprias pernas, roubando a cena que costuma ser característica marcante de Edinho. Era uma espécie de Rei Midas às avessas: ao invés de ouro, transformavam as jogadas em sucata, com erros beirando a infantilidade. O maior dos pecados era a tentativa desenfreada de cruzamentos buscando Fred, dentro da área, sem concatenar o lance.
Aos 26 minutos, Wellington Nem recebeu bola retomada no meio de campo, avançou com extrema velocidade, passou para Wágner, na ponta esquerda, que chutou cruzado. A bola tirou tinta da trave. As chances apareciam na mesma medida que os sustos. N´outra grande oportunidade para os comandados de Abel, próximo do fim da primeira etapa, Digão se aventurou ao ataque e quase marcou golaço, obrigando o goleiro da Macaca a praticar grande defesa.
Na etapa complementar, a partida continuava complicada. Enquanto a Ponte insistia em segurar a bola, fingir contusões, o Flu batia cabeça para romper o bloqueio defensivo. Com 27 da etapa final, Uendel comete falta na entrada da área e recebe o segundo amarelo. Três minutos depois, acredite, a cobrança é feita. Fred manda a bola rente a trave. Assim que a bola sai, Edson Bastos cai no chão e o ciclo das simulações se repete. Flu jogava contra o tempo. Mas os deuses do futebol, mais uma vez, estavam a nosso favor. O árbitro viu pênalti da Ponte, numa mão boba, no primeiro lance de Samuel. Como o inferno está cheio de boas intenções, pior para a Macaca. O camisa 9 partiu lentamente, cobrou com uma frieza absurda, no meio do gol, e empatou.
A torcida explodiu nos dez minutos finais. Pressionando, o Time de Guerreiros encurralou a Macaca. Se faltava criatividade, sobrava raça, gana, sangue nos olhos, vontade de definir. Aos 43, Marcos Jr fez falta na ponta direita do ataque tricolor, mas o árbitro inverteu a penalização. E em dia onde os aviões puseram o jogo em xeque, Gum voou mais alto, dando números finais, em mais um duelo com a cara do Time de Guerreiros: 2 a 1. Amém!
quinta-feira, 11 de outubro de 2012
Bruno faz golaço e Flu detona o Bahia
Donos das melhores campanhas do segundo turno do Brasileirão, Fluminense
e Bahia fizeram um duelo eletrizante nesta quarta-feira. Sufocando o
Tricolor das Laranjeiras desde o início da partida, os nordestinos
sofreram o mesmo castigo de outras equipes: conheceram o lado traiçoeiro
do Flu. No fim, o óbvio: 2 a 0.
Aos seis minutos, Jussandro, cara a cara com Cavalieri, encheu o pé, cruzado, quase abrindo o placar. Um minuto depois, Gabriel avança pela ponta direita, livre. Cavalieri fecha bem o ângulo e faz ótima defesa, no chute do atleta da equipe baiana. Quando essa equipe das Laranjeiras está em campo, pouco sufoco é bobagem. Aos 18, Neto acertou um tirambaço no travessão de Cavalieri. Que coisa!
Num dos raros contra-ataques dos comandados de Abel Braga, falando 15 minutos para o término da primeira etapa, Wellington Nem ganhou de três marcadores, na velocidade, mas demorou muito para passar a bola para Sobis, que estava livre. Conclusão: a zaga baiana conseguiu retomar a redondinha. A melhor chance da etapa inicial veio após um cruzamento de Bruno. Fred ganhou no alto da marcação, escorou para Nem que, por um centímetro, não alcançou a bola, estufando as redes.
Num daqueles momentos de inspiração, Wellington Nem pegou a bola no campo de defesa, fez fila até quase a entrada da área do Bahia e só não ficou frente a frente com o goleiro, porque foi parado com falto. Que lance sensacional do “Messi Tricolor”. Na cobrança, Carlinhos mandou na barreira. Quem? Isso mesmo! Sem TN10, na Seleção, Carlinhos se candidatou.
O segundo tempo começou da mesma forma que o primeiro. Com menos de 30 segundos, O Bahia chegou rápido no ataque, obrigando Cavalieri a fazer boa defesa, após leve desvio de Gum, num chute de Zé Roberto. Um minuto depois, outra grande intervenção do camisa 12, em bola que tinha endereço certo para o atacante nordestino. Incrível! Pra “piorar”, Bahia fez um gol legal, mas a arbitragem já havia parado o lance, marcando impedimento inexistente.
A prova que o fim do mundo está próximo veio na figura de Bruno. O lateral recebeu lançamento na ponta direita, passou, como quis, por dois marcadores e bateu por baixo do goleiro Marcelo Lomba. Jogada espetacular. Gol de gente grande!
E os deuses do futebol devem estar, deliciosamente, loucos. Logo após o Flu abrir o placar, o Bahia chegou firme de novo. Numa arremate do meio da rua, a redondinha explodiu na trave. Entrentanto, os nordestinos sentiram. Flu chegava nos contra-ataques, serpenteando, muito bem. O segundo gol veio logo. Após cruzamento para a área, a zaga do Bahia afasta parcialmente, mas a bola sobra para Rafael Sóbis, que domina e chuta forte para ampliar o placar
É... no que depender das circunstâncias, o tetra virá, talvez, muito antes do esperado. Vamos, Guerreiros!
Aos seis minutos, Jussandro, cara a cara com Cavalieri, encheu o pé, cruzado, quase abrindo o placar. Um minuto depois, Gabriel avança pela ponta direita, livre. Cavalieri fecha bem o ângulo e faz ótima defesa, no chute do atleta da equipe baiana. Quando essa equipe das Laranjeiras está em campo, pouco sufoco é bobagem. Aos 18, Neto acertou um tirambaço no travessão de Cavalieri. Que coisa!
Num dos raros contra-ataques dos comandados de Abel Braga, falando 15 minutos para o término da primeira etapa, Wellington Nem ganhou de três marcadores, na velocidade, mas demorou muito para passar a bola para Sobis, que estava livre. Conclusão: a zaga baiana conseguiu retomar a redondinha. A melhor chance da etapa inicial veio após um cruzamento de Bruno. Fred ganhou no alto da marcação, escorou para Nem que, por um centímetro, não alcançou a bola, estufando as redes.
Num daqueles momentos de inspiração, Wellington Nem pegou a bola no campo de defesa, fez fila até quase a entrada da área do Bahia e só não ficou frente a frente com o goleiro, porque foi parado com falto. Que lance sensacional do “Messi Tricolor”. Na cobrança, Carlinhos mandou na barreira. Quem? Isso mesmo! Sem TN10, na Seleção, Carlinhos se candidatou.
O segundo tempo começou da mesma forma que o primeiro. Com menos de 30 segundos, O Bahia chegou rápido no ataque, obrigando Cavalieri a fazer boa defesa, após leve desvio de Gum, num chute de Zé Roberto. Um minuto depois, outra grande intervenção do camisa 12, em bola que tinha endereço certo para o atacante nordestino. Incrível! Pra “piorar”, Bahia fez um gol legal, mas a arbitragem já havia parado o lance, marcando impedimento inexistente.
A prova que o fim do mundo está próximo veio na figura de Bruno. O lateral recebeu lançamento na ponta direita, passou, como quis, por dois marcadores e bateu por baixo do goleiro Marcelo Lomba. Jogada espetacular. Gol de gente grande!
E os deuses do futebol devem estar, deliciosamente, loucos. Logo após o Flu abrir o placar, o Bahia chegou firme de novo. Numa arremate do meio da rua, a redondinha explodiu na trave. Entrentanto, os nordestinos sentiram. Flu chegava nos contra-ataques, serpenteando, muito bem. O segundo gol veio logo. Após cruzamento para a área, a zaga do Bahia afasta parcialmente, mas a bola sobra para Rafael Sóbis, que domina e chuta forte para ampliar o placar
É... no que depender das circunstâncias, o tetra virá, talvez, muito antes do esperado. Vamos, Guerreiros!
domingo, 7 de outubro de 2012
Flu bate o Botafogo por 1 a 0
Sábado e clássico carioca não combinam. Em véspera de eleição, no
Engenhão e às 18h30, menos ainda. Mas, sem o Maracanã, não teve para
onde correr. O duelo entre Fluminense e Botafogo, que colocava em jogo o
líder e um postulante à zona de classificação para a Libertadores, não
teve o público, nem o futebol esperado. Depois de um primeiro tempo
muito ruim, o Time de Guerreiros melhorou na etapa final e, letal, matou
o jogo com Fred: 1 a 0.
Abel Braga manteve a estrutura tática que vinha dando certo nos últimos jogos, pelo menos no que diz respeito aos resultados. Logo no início, Cavalieri mostrou seu cartão de visita, fazendo duas defesas sensacionais, à queima roupa. O Tricolor parecia perdido, enquanto que o Botafogo mantinha a posse de bola e domínio territorial.
Os laterais, para variar, pecavam muito no apoio. Deco e Thiago Neves pouco apareciam no jogo, presos na marcação adversária. Fred se movimentava, mas a redondinha pouco chegava. Jean conseguia conduzir bem, nas poucas oportunidades que tinha. E Edinho... bom, Edinho continuava Edinho. A melhor chance do Flu veio num chute despretencioso de TN10, que passou longe do gol.
No segundo tempo, aos 7 minutos, cochilo geral da defesa tricolor: Seedorf manda na área, Felipe Gabriel, baixinho, ganha no alto e cabeceia. A bola passa perto do gol, assustando a torcida verde, branca e grená. Aos 24, Digão teve grande, de cabeça. Jefferson fez um milagre. Três minutos depois, num contra-ataque rápido, o Fred achou Nem pela direita. O atleta avançou pela intermediária, entrou na área e devolveu para o camisa 9. Frente a frente com o arqueiro alvinegro, foi só correr para o abraço. Linda jogada: 1 a 0.
A partir daí, o Time de Guerreiros teve mais chance de ampliar do que de sofrer o empate. Aos 34 minutos, Marcos Junior avança pela direita e cruza na medida para TN10. Entretanto, quando a fase não é boa, nada acontece. O jogador pegou errado e bola morreu pela linha de fundo.
No fim do jogo, Abel ensaiou um erro semelhante do clássico diante do Flamengo. A diferença é que, ao invés de lançar Diguinho, colocou Valencia para fechar o time, no lugar de Deco. Os comandados de Oswaldo pareciam ter sentido o gol e, sem a mesma organização de antes, tentavam chegar na base do abafa. O sufoco foi tenso no fim, mas Digão, Gum e cia conseguiram segurar as investidas alvinegras. Chora, Foguinho. Fluzão, firme, na liderança. Que venha o Bahia!
Abel Braga manteve a estrutura tática que vinha dando certo nos últimos jogos, pelo menos no que diz respeito aos resultados. Logo no início, Cavalieri mostrou seu cartão de visita, fazendo duas defesas sensacionais, à queima roupa. O Tricolor parecia perdido, enquanto que o Botafogo mantinha a posse de bola e domínio territorial.
Os laterais, para variar, pecavam muito no apoio. Deco e Thiago Neves pouco apareciam no jogo, presos na marcação adversária. Fred se movimentava, mas a redondinha pouco chegava. Jean conseguia conduzir bem, nas poucas oportunidades que tinha. E Edinho... bom, Edinho continuava Edinho. A melhor chance do Flu veio num chute despretencioso de TN10, que passou longe do gol.
No segundo tempo, aos 7 minutos, cochilo geral da defesa tricolor: Seedorf manda na área, Felipe Gabriel, baixinho, ganha no alto e cabeceia. A bola passa perto do gol, assustando a torcida verde, branca e grená. Aos 24, Digão teve grande, de cabeça. Jefferson fez um milagre. Três minutos depois, num contra-ataque rápido, o Fred achou Nem pela direita. O atleta avançou pela intermediária, entrou na área e devolveu para o camisa 9. Frente a frente com o arqueiro alvinegro, foi só correr para o abraço. Linda jogada: 1 a 0.
A partir daí, o Time de Guerreiros teve mais chance de ampliar do que de sofrer o empate. Aos 34 minutos, Marcos Junior avança pela direita e cruza na medida para TN10. Entretanto, quando a fase não é boa, nada acontece. O jogador pegou errado e bola morreu pela linha de fundo.
No fim do jogo, Abel ensaiou um erro semelhante do clássico diante do Flamengo. A diferença é que, ao invés de lançar Diguinho, colocou Valencia para fechar o time, no lugar de Deco. Os comandados de Oswaldo pareciam ter sentido o gol e, sem a mesma organização de antes, tentavam chegar na base do abafa. O sufoco foi tenso no fim, mas Digão, Gum e cia conseguiram segurar as investidas alvinegras. Chora, Foguinho. Fluzão, firme, na liderança. Que venha o Bahia!
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