domingo, 29 de julho de 2012
Arbitragem prejudica e Flu só empata com o Atlético-MG
Fluminense e Atlético-MG fizeram, desde o início, uma partida bem movimentada e digna de times que brigam pelas primeiras colocações na tabela.
Mesmo fora de casa, o Galo partia para cima e também deixava o o Tricolor jogar. Tanto que num contra-ataque logo no começo da partida Fred quase marcou ao bater para fora uma bola passada por Carlinhos. Wellington Nem era outro que encontrava espaços para avançar e buscar as jogadas individuais.
Os mineiros também eram perigosos com o quarteto formado por Ronaldinho Bernard, Danilinho e Jô. Os homens de frente atleticanos tocavam a bola com rapidez e, numa bola cruzada, Jô quase cabeceou para dentro, mas Diego Cavalieri estava atento. Ao fim da primeira etapa, a igualdade sem gols só aconteceu porque Victor fez defesa espetacular em cabeçada à queima-roupa no último lance antes do apito do árbitro.
Na volta para o segundo tempo, o Fluminense melhorou e chegou com tudo nos minutos iniciais. Logo de cara, Carlinhos fez boa jogada e bateu para fora. Chance mais clara ainda teria Fred, quando recebeu de Wellington Nem e, cara a cara com Victor, chutou em cima do goleiro.
O Atlético-MG, porém, não estava morto e Danilinho, num contra-ataque, ficou livre na área do Tricolor e mandou por cima do gol na finalização. Tirando esse lance, o Fluminense seguiu bem melhor na partida.
Até o fim do jogo, o Time de Guerreiros forçou e encurralou a equipe mineira em seu campo de defesa, mas quando Fred faria o gol da vitória, o bandeira assinalou um impedimento absurdo e o lance foi anulado.
domingo, 22 de julho de 2012
Fluzão vence de novo e segue na cola dos líderes
O início do Fluminense foi promissor. Com a marcação adiantada, prendia a Ponte em seu campo de defesa e conseguia ter o domínio das ações ofensivas. Esse panorama, porém, só se manteve por cerca de 15 minutos. A partir daí, o que se viu foi o time paulista melhor, ganhando campo e o Tricolor se acuando vendo o adversário jogar.
Menos mal que qualidade não é o forte da Macaca. A equipe da casa chegava à frente, mas dificilmente levava perigo. Na maioria das vezes, chutava de longe e fora do gol. Quando acertava o alvo, lá estava Diego Cavalieri. As duas melhores chances da Ponte surgiram em presentes de Anderson. Na primeira delas, o zagueiro, mal colocado, tentou cortar cruzamento de cabeça, errou e Roger ficou livre para bater para fora. Depois, ele ainda se enrolou sozinho e quase foi desarmado por André Luis.
Ainda sem jogar bem, o Fluminense mostrou que estava vivo quando Fred, sozinho, cabeceou escanteio cobrado por Thiago Neves para fora. O lance era uma amostra da força do time em bolas paradas. E foi assim que, pouco antes do intervalo, chegou ao primeiro gol. Em uma falta cobrada por Thiago Neves pelo lado, Renê Junior desviou levemente e a bola entrou. Mas o gol foi do TN7.
Veio a segunda etapa e o Tricolor seguiu jogando mal. A equipe mal conseguia manter a posse de bola e trocar três passes seguidos. Nem mesmo o Maestro Deco era capaz de dar seguimento às jogadas. Os paulistas, mais na disposição do que na técnica, esboçavam uma pressão. A partida ficou ruim de se ver. Eram chutões de todos os lados. A Ponte mandando bolas na área do Flu e os zagueiros e volantes rechaçando do jeito que dava.
O que foi se desenhando diante da atuação abaixo da crítica do Fluminense durante todo o jogo foi acontecer quase aos 40 do segundo tempo. Em falta cobrada para a área, Ferron desviou e deixou tudo igual. Um justo castigo à mediocridade tricolor. Mas - quem diria? - a sorte ainda iria sorrir para o Fluzão. Wellington Nem, desaparecido até quase o fim da partida, arrancou e sofreu pênalti que Fred converteu pouco antes do final para garantir a vitória.
sexta-feira, 20 de julho de 2012
Fred faz gols históricos e Flu goleia o Bahia 4 x 0
O primeiro tempo da partida foi de dar sono ao mais hiperativo dos tricolores. O Fluminense era melhor e tinha o domínio territorial. Mas, no geral, lembrava a seleção da espanha, só que em seus piores dias. Muita posse de bola, vários passes para o lado, porém, poucas finalizações efetivas.
A rigor, Marcelo Lomba só precisou trabalhar em chutes de fora da área de Deco, Thiago Neves e Carlinhos. No mais, na melhor jogada criada pelo Flu o bandeira conseguiu estragar ao marcar equivocadamente impedimento de Fred ao receber ótimo passe de Bruno. Por sorte, do outro lado, o Bahia foi muito compreensivo com a recuperação de uma virose de Diego Cavalieri, permitindo ao goleiro da equipe carioca repousar sem qualquer incômodo até o intervalo.
Na volta para a segunda etapa tudo mudou. O quarteto ofensivo fez a diferença logo de cara. Primeiro, Deco deu lindo passe para Wellington Nem, que foi derrubado pelo goleiro Marcelo Lomba na área. Pênalti marcado e convertido por Fred, fazendo o seu 43º em Brasileiros pelo Fluzão. Depois, foi a vez do artilheiro fazer cruzamento na medida para Thiago Neves, de cabeça, ampliar e deixar a vitória muito bem encaminhada.
Inspirado, Fred resolveu não parar por aí. Ao receber mais um passe primoroso de Deco, o camisa 9 foi derrubado por Danny Morais. Mais um pênalti e outro gol do atacante, passando Magno Alves como o recordista de gols pelo Time de Guerreiros na competição mais importante do país. Agora já são 44.
Com os 3 a 0 em favor da equipe da casa, o árbitro poderia até ter terminado a partida ali, mas, como a regra não permite, continuou. O Bahia chegou a ameaçar em um chute de Vander de fora da área que pegou no travessão. Mas quem marcaria novamente seria o Flu. Em linda jogada pela esquerda, Wallace meteu um biquinho a lá Romário no canto para fechar o jogo com chave de ouro.
domingo, 15 de julho de 2012
Fred marca, mas defesa tricolor volta ao normal: 1 a 1
Fred, como de costume, deixou o seu no Botafogo. Mas a defesa, após jogos de invencibilidade, tornou a falhar e o Fluminense empatou em 1 a 1 no Engenhão. O gol do capitão foi aos oito minutos do segundo tempo. O adversário alcançou a igualdade aos 21 com Andrezinho.
Superior no primeiro tempo, o Fluminense teve duas armas poderosas na etapa inicial: a bola parada e as jogadas pelas laterais. Em alguns lances, o Tricolor, por pouco, não abriu o placar. Logo aos cinco minutos, Fred acertou o travessão após cobrança de falta de Jean, pela esquerda. Minutos depois, Thiago Neves, também de bola parada, cruzou para a área e Anderson, livre, jogou para fora.
O lado esquerdo do time de Abel Braga foi o ponto alto. Carlinhos, um dos melhores do time, chegava fácil à linha de fundo, com cruzamentos perigosos. Samuel e Wagner, também atuando por aquele setor, incomodam a zaga alvinegra com boas triangulações.
O Botafogo, jogando nitidamente nos contra-ataques, esperando um erro do Flu, ameaçou duas vezes, ambas com Andrezinho. Na primeira, depois de furada bisonha de Anderson e em outra após chute que passou por cima de Ricardo Berna. Foi só.
Faltou ao Fluminense maior movimentação de Fred, que fazia bem o pivô, e chutar mais a gol. De negativo a insegurança de Anderson, muito nervoso na partida, e a lentidão de Edinho. Vitor Júnior, arisco, passou pelo camisa 5 do Tricolor determinadas vezes sem dificuldades.
O segundo tempo começou da mesma forma, com o Fluminense buscando mais o jogo e o Botafogo esperando um erro.. Mas quando se tem Fred em campo contra o Alvinegro, a possibilidade de gol é imensa. E ele surgiu aos oito minutos. Thiago Neves, em cobrança de escanteio, mandou na cabeça do capitão. Saco.
Mas se Fred estava em campo, Anderson também. O zagueiro quase entregou o ouro no primeiro tempo, mas não perdeu a oportunidade de entregar no segundo. Bruno falhou na marcação de Marcio Azevedo, Ricardo Berna não saiu do gol e Anderson deixou Andrezinho livre, livre para cabecear: 1 a 1.
O Botafogo cresceu após o gol e só não virou porque Ricardo Berna fez boa intervenção. O Fluminense depois teve duas grandes oportunidades, com Fred e Thiago Neves. Em ambas a bola passou raspando a trave. Empate no Engenhão e invencibilidade mantida.
domingo, 8 de julho de 2012
No Fla-Flu do centenário, Tricolor vence por 1 a 0
A partida começou disputada a 100 por hora. As duas equipes buscavam o jogo, com o Flamengo tendo uma leve vantagem na posse de bola. O Fluminense, sob a batuta do Maestro Deco organizando o meio de campo, buscava as saídas rápidas explorando a velocidade de Wellington Nem. E foi assim que chegou ao primeiro gol. O veloz atacante foi derrubado por González na entrada da área. Na cobrança da falta, Thiago Neves carimbou a barreira, mas correu atrás no rebote, fez boa jogada e cruzou para Fred escorar para dentro e abrir o placar.
Depois do gol tricolor, as duas características ficaram ainda mais evidentes. O Rubro-Negro ficava mais com a bola, mas tocava muito de lado e a ameaça era unicamente territorial. A rigor, Diego Cavalieri não precisou fazer nenhuma defesa difícil. O Flu seguiu tentando matar nos contra-ataques. Em vários momentos, o Time de Guerreiros chegou com a defesa rival desarmada, porém, pecava no passe final e foi para o vestiário só com a vantagem de 1 a 0.
A volta para a segunda etapa parecia uma repetição da primeira. O Flamengo continuava a ter mais a posse de bola, sem ser perigoso. O Fluminense, principalmente com Wellington Nem, invernizava a defesa adversária. Faltava também o lance decisivo para definir o jogo.
Com o passar do tempo, o rival foi crescendo e o Flu se encolhendo. Os minutos finais foram de um grande sufoco e até uma bola chegou a tocar a trave de Diego Cavalieri. Porém, o Tricolor conseguiu se segurar e garantir a importante vitória.