domingo, 10 de julho de 2011

Flu é prejudicado pela arbitragem e perde clássico

Imbuído em provar que pode ser uma equipe competitiva mesmo sem as presenças de Fred e Conca, o Fluminense foi a campo, no Engenhão, com o objetivo de conquistar a vitória diante do Flamengo. Se por um lado faltava técnica, por outro o time das Laranjeiras compensava com o espírito de luta. Mas sem efetividade nos lances ofensivos, o Tricolor não foi capaz de bater o rival: 1 a 0 para os Rubro-Negro.

Os comandados de Abel Braga começaram a partida com uma postura sólida e saindo em velocidade, principalmente com Ciro. O atacante, aliás, protagonizou a primeira jogada perigosa do clássico, aos 2 minutos, dando o chamado drible da vaca em Angelim e, logo depois, batendo cruzado. O volume de jogo superior se converteu em nova chance de gol. Souza deu bela assistência para Ciro que, por sua vez, cortou o zagueiro e chutou para boa defesa de Felipe.

A solidez tricolor do início do duelo ficou menos constante. Inseguro na lateral-direita, substituindo Mariano, Diogo perambulava entre bons momentos na marcação e péssimas tentativas de saída e condução de bola. A rendondinha parecia queimar no pé do jogador. O mesmo acontecia com Gum, muito atabalhoado em determinados lances, mas compensando nos lances aéreos. Neste cenário, o Rubro-Negro encontrava espaço na intermediária, tendo a possibilidade de arriscar arremates de fora da grande área. A sorte do Flu era a mira péssima dos rivais.

Do setor ofensivo, quem destoava – e muito – era Marquinho. Desaparecido dentro de campo, o atleta não passava de uma peça nula nas investidas. Souza construía bons lances e He-Man, numa antecipação à zaga flamenguista, após cruzamento de Carlinhos, quase tirou o zero do placar, carimbando a trave de Felipe aos 24 minutos. A partir deste instante, ao invés de manter o ímpeto, o Tricolor chamou o adversário para o seu campo de defesa.

O castigo veio no final da primeira etapa, quando Thiago Neves cruzou para Williams que, livre, cabeceou no canto esquerdo de Cavalieri. Na metade derradeira do confronto, os comandados de Abel dominaram as ações, mas sem muita efetividade, sendo sempre ameaçado nos contra-ataques. Felipe ainda praticou mais duas boas defesas.

Sem meias, Abel tentou armar a equipe de formar ofensiva, colocando Matheus Carvalho e Rodriguinho no jogo. Mas sem um homem de referência para fazer a bola chegar redondinha no ataque, as tentativas do Flu se limitavam a garra dos atletas. O duelo foi decidido, também, pela “cegueira” da arbitragem, que deixou de expulsar Airton e não marcou um pênalti claro em He-Man. Enfim, agora é tarde. Que venha o próximo adversário.

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