segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Flu sofre apagão no fim, perde para o Vasco e dá adeus ao tetra

Tudo ou nada. Tanto o Vasco como o Fluminense sabiam que o único resultado que valia para ambos era a vitória. Em função disto, o clássico foi disputado num ritmo alucinante. No fim, deu um gol de Bernardo pôs água no chopp tricolor: 2 a 1 para a equipe alvinegra.

O Tricolor iniciou a toda velocidade, tentando surpreender o Cruzmaltino logo no primeiro ataque. Dentro de campo, o clima de final ficava claro em cada jogada. Qualquer ataque poderia significar a diferença entre o fim do campeonato, com a Libertadores como consolo, e a permanência na luta pelo título.

Nesse contexto, um duelo chamava a atenção. Fred e Dedé, gigantes, brigavam feito cães ferozes pelo osso, digo, bola. Na melhor oportunidade da primeira etapa, o camisa 9 girou bonito, na entrada da área, e quase abriu o placar. Maldita trave. A equipe de Juninho Pernambucano respondeu com Elton, tão perna de pau quanto qualquer peladeiro, carimbando o travessão, após bela defesa de Cavalieri.

A partida ficou baseada no coração, com lances que primavam mais pela vontade do que pela estratégia. Deco tentava dar sobriedade ao meio do Flu, mas sofria uma marcação firme. Marquinho corria demais e esbarrava na pouca técnica. Raça era o sobrenome do clássico. Aflição, o primeiro nome.

O segundo tempo repetiu a sintonia da etapa inicial. Ação, ação e ação. Enquanto o traidor (?) Diego Souza acumulava 300 impedimentos, Sobis perdia um gol incrível, frente a frente com o goleiro, depois de cobrança rápida de falta de Deco. Depois que o técnico vascaíno ficou sabendo do gol do Corinthians, promoveu a entrada de Alecsandro. Minutos depois, o trombador abria o placar, de cabeça, na pequena área.

Abel não se fez de rogado e colocou Lanzini e Rafael Moura em campo. O treinador, muitas vezes frouxo em algumas escalações, dava lugar ao homem incomodado pelo resultado, independente da postura do time. Hoje, ele provavelmente percebeu que empates são sim, importantes, quando substituem derrotas. E o Flu foi com tudo. A recompensa apareceu nos pés de Fred, num lindo gol. Mas tinha mais jogo – e muito. Confusão, expulsão e, para a nossa tristeza, um apagão defensivo que deu origem ao gol de Bernardo. Não tinha mais jogo. O Campeonato para o Flu terminaria ali, com luta, dono da melhor campanha do segundo turno. Que venha a Libertadores e, claro, melhores zagueiros em 2012!

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