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Com três volantes, sem um atacante de área e apenas Lanzini na armação, o Fluminense mostrou muita dificuldade na articulação desde que a bola rolou. Para piorar a situação, o Atlético-MG conseguiu abrir o marcador rapidamente. Mariano cometeu pênalti em Bernard e Daniel Carvalho converteu.
Aí a equipe sentiu claramente o golpe. O time tricolor passou a ficar afobado e, mesmo com mais posse de bola, não conseguia incomodar em nenhum momento o adversário. O Galo, por sua vez, passou a jogar fechadinho. Lanzini até tentava, mas, sozinho, pouco conseguia fazer. Com o time jogando mal, a torcida começou a perder a paciência e vaiar.
E o que era ruim ficou ainda pior. Pouco antes do fim do primeiro tempo, Daniel Carvalho achou cruzamento na cabeça de André, que desviou sem chances para Diego Cavalieri e o Tricolor foi para o intervalo com 2 a 0 nas costas e vaiado pela torcida.
Na volta para o segundo tempo Abel apostou em uma formação mais ousada tirando um dos volantes - Rodrigo - para a entrada de Araújo. A substituição, porém, não surtiu efeito algum, pois o Flu passou a ter mais gente na frente, mas sem articulação alguma.
Já na base do desespero, o técnico lançou Souza e Araújo nos lugares de Fernando Bob e Araújo e, ainda assim, o panorama não mudava. O Fluminense, tanto em tabelas pelo meio, quanto em bolas alçadas na área, não conseguia levar perigo algum. E assim foi até o fim do jogo. A torcida, que compareceu em bom número e tentou apoiar mesmo diante de uma atuação desastrosa do Tricolor, teve todo o direito de vaiar a equipe ao apito final.
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