domingo, 20 de janeiro de 2013
Wágner comanda vitória tricolor na estreia no Carioca: 2 a 0
O Fluminense estreou com o pé direito na temporada. Com gols de Wágner, de cabeça, o atual campeão carioca derrotou o Nova Iguaçu por 2 a 0. Os tentos da vitória só aconteceram a partir da metade final do segundo tempo, depois de o técnico Abel Braga modificar o time e o sistema na etapa final.
O esquema 3-3-3-1 testado na pré-temporada foi implantado pelo treinador. Ele, porém, mostrou-se ineficaz.
Com exceção dos zagueiros, bem postados, e Valencia, jogando como líbero, o Tricolor não esteve bem diante do Nova Iguaçu no primeiro tempo. Na esquerda, Fernando não sabia se era lateral ou meia. Anderson flutuava por aquele setor apoiando o ataque, o que, definitivamente, não é a dele.
Do lado direito, Wellington Silva, mal, não conseguia imprimir velocidade, enquanto que no meio-campo, sem um homem de armação e com volantes lentos, o Flu pouco criava.
Abel insistiu no esquema e o Nova Iguaçu voltou melhor para o segundo tempo. Fez um gol, anulado corretamente. Até que aos 20 minutos o treinador, enfim, modificou o esquema, com as entradas de Wágner e Michael, e o Fluminense passou a pressionar.
Wágner entrou bem, assumindo o papel da criação no meio-campo, que inexistia até então. O time cresceu como um todo. Faltava um poder maior de finalização, mas o Flu rondou mais a área iguaçuana.
O gol só veio aos 34 minutos. Até então sumido, Wellington Silva fez boa trama com Rhayner e cruzou certinho, na cabeça de Wágner. Já no finzinho, o apoiador, de novo de cabeça, marcou mais um, após belo cruzamento de Ronan, que entrara no lugar de Fernando.
Vitória para dar moral e a lição de que fazer o feijão com arroz nunca é demais.
domingo, 4 de novembro de 2012
Tricolor e São Paulo ficaram no 1 a 1, gols dos artilheiros Fred e Luís Fabiano
Taticamente, o Fluminense fez um primeiro tempo quase ideal. Só não alcançou a perfeição por erros infantis no momento do último passe.
Defensivamente, a equipe de Abel Braga praticamente anulou o poderoso ataque são-paulino formado por Lucas, Osvaldo e Luís Fabiano. Pelo alto, Gum e Leandro Euzébio foram soberanos. As tabelas do adversário só saíam pelo meio, fáceis de serem contidas. Tirando um erro ou outro de marcação dos laterais, o Flu não sofreu.
Poderia ter incomodado mais a defesa paulista, se não fosse os vários erros de passe. Thiago Neves foi o que mais pecou no fundamento, desperdiçando jogadas importantes por três vezes, ora passando errado, ora tentando o chute.
A rigor, o Tricolor finalizou duas vezes: Com Carlinhos, em jogada que deveria ter cruzado, e com Sobis, quando deveria ter rolado para Carlinhos que passava livre. O São Paulo ameaçou pouquíssimo. A maior chance foi numa cabeçada de Osvaldo no meio do gol.
O lado esquerdo do ataque do Time de Guerreiros era a principal válvula de escape. Jogando nas costas de Douglas, Carlinhos e Rafael Sobis fizeram boas tabelas e poderiam ter aproveitado o espaço que o lateral do São Paulo deixava quando ía ao ataque.
Com o jogo controlado, Gum resolveu dar emoção à partida. Um dos, senão o melhor zagueiro do Campeonato Brasileiro, o camisa 3 do Fluminense atrasou mal para Diego Cavalieri. Luís Fabiano aproveitou o vacilo e abriu o placar.
Experiente, o time carioca não se abateu. Partiu para cima do São Paulo, perdeu boa chances e foi premiado, curiosamente, numa falha individual. Rafael Tolói tentou proteger, Samuel, que entrara na vaga de Rafael Sobis, rolou para Fred. O artilheiro fez o seu 17º gol no Brasileirão.
O jogo ficou aberto e o Flu, melhor, perdeu algumas chances. Até que Abel Braga, já no fim, entendeu que o empate estava de bom tamanho e tirou Wellington Nem, que infernizou a zaga adversária, para a entrada de Diguinho. Fim de jogo e mais um ponto na conta para o tetra.
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