quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013
Contanto com o oportunismo de Fred, Tricolor bateu o Caracas pela Liberta
Dia de folia no Brasil. Fora dele, mais precisamente na Venezuela, o Time de Guerreiros tentou levar a ginga do samba carioca para os embalos da noite, diante do Caracas. E, mesmo sem pôr em prática toda a sua técnica, o Tricolor mostrou a força de seu ritmo, vencendo o Caracas por 1 a 0.
Com o corte de Thiago Neves há poucas horas da partida, devido a uma automedicação, o técnico Abel Braga resolveu pôr três atacantes em campo: Sobis, Wellington Nem e Fred. Sobrecarregado, Wágner pouco aparecia. Tentando manter a tranquilidade, o elenco tricolor mantinha a posse de bola e pedia boas chances, mesmo sem fazer muita força.
Aos 33 da etapa inicial, Sobis tabela com o Fred e chuta em cima da marcação. Mas nesse time do Fluminense, o camisa 9 é mestre-sala e a bola, porta-bandeira. Depois da rebatida, a redondinha sobrou para o artilheiro que, de primeira, mandou para as redes, abrindo o placar.
Com cinco minutos da etapa complementar, quase que o ritmo da bateria tricolor desanda. Numa puxada despretensiosa dentro da área, Cure não encobre Cavalieri por pouco. Ágil como as mãos que batucam pandeiros na Sapucaí, o arqueiro deu um tapinha providencial, tirando o perigo.
O enredo apresentado pelo adversário era tão ruim que os comandados de Abel pareciam sonolentos. Entorpecidos com incredulidade do rival, a marchinha de carnaval tricolor parecia mais uma valsa em câmera lenta, dando chances ao tal do Caracas. Carlinhos, para variar, irritava com pouquíssimo samba no pé e cérebro na cabeça.
E o dia não era para o rock mesmo. Tanto que, no terço final do confronto, Abel tirou o sumido Rafael Sobis, fã de Coldplay, e colocou Marcos Junior, aficionado por Jeito Moleque, para incendiar o jogo. Mas os contra-ataques não aconteceram. O Tricolor apostava na estratégia que lhe deu o tetracampeonato brasileiro na temporada passada: o recuo exagerado da bateria tricolor. Perto do apito final, Valencia mandou a bola para o campo de defesa e Cavalieri pegou com as mãos. Tiro livre indireto apontado pelo fraquíssimo Buitrago. Na cobrança, a bola passou perto, mas não entrou.
E ficou nisso. A quarta-feira de cinzas foi marcada pelo verde, branco e grená, na Venezuela. Na terra de Hugo Chavez, a coreografia de Fred e cia nacionalizaram a vitória tricolor. Que venha o Grêmio para mais um samba!
Com o corte de Thiago Neves há poucas horas da partida, devido a uma automedicação, o técnico Abel Braga resolveu pôr três atacantes em campo: Sobis, Wellington Nem e Fred. Sobrecarregado, Wágner pouco aparecia. Tentando manter a tranquilidade, o elenco tricolor mantinha a posse de bola e pedia boas chances, mesmo sem fazer muita força.
Aos 33 da etapa inicial, Sobis tabela com o Fred e chuta em cima da marcação. Mas nesse time do Fluminense, o camisa 9 é mestre-sala e a bola, porta-bandeira. Depois da rebatida, a redondinha sobrou para o artilheiro que, de primeira, mandou para as redes, abrindo o placar.
Com cinco minutos da etapa complementar, quase que o ritmo da bateria tricolor desanda. Numa puxada despretensiosa dentro da área, Cure não encobre Cavalieri por pouco. Ágil como as mãos que batucam pandeiros na Sapucaí, o arqueiro deu um tapinha providencial, tirando o perigo.
O enredo apresentado pelo adversário era tão ruim que os comandados de Abel pareciam sonolentos. Entorpecidos com incredulidade do rival, a marchinha de carnaval tricolor parecia mais uma valsa em câmera lenta, dando chances ao tal do Caracas. Carlinhos, para variar, irritava com pouquíssimo samba no pé e cérebro na cabeça.
E o dia não era para o rock mesmo. Tanto que, no terço final do confronto, Abel tirou o sumido Rafael Sobis, fã de Coldplay, e colocou Marcos Junior, aficionado por Jeito Moleque, para incendiar o jogo. Mas os contra-ataques não aconteceram. O Tricolor apostava na estratégia que lhe deu o tetracampeonato brasileiro na temporada passada: o recuo exagerado da bateria tricolor. Perto do apito final, Valencia mandou a bola para o campo de defesa e Cavalieri pegou com as mãos. Tiro livre indireto apontado pelo fraquíssimo Buitrago. Na cobrança, a bola passou perto, mas não entrou.
E ficou nisso. A quarta-feira de cinzas foi marcada pelo verde, branco e grená, na Venezuela. Na terra de Hugo Chavez, a coreografia de Fred e cia nacionalizaram a vitória tricolor. Que venha o Grêmio para mais um samba!
Assinar:
Postagens (Atom)