domingo, 27 de maio de 2012
Flu é guerreiro, se supera e, com um menos, empata: 2 a 2
domingo, 20 de maio de 2012
No meio da garotada, quem resolve é Leandro Euzébio: Flu 1 a 0
Recheado de atletas formados nas categorias de base, o Fluminense, com gol de um jogador experiente, venceu na estreia no Brasileiro. Sem o brilho dos jovens de Xerém, Leandro Euzébio, de cabeça, fez o gol único da vitória tricolor sobre o Corinthians.
A garotada tricolor entrou em campo neste domingo esbanjando vontade, velocidade, mas pouco futebol. Os jovens revelados no clube somados a Berna, Leandro Euzébio, Carleto e Lanzini, transpiraram bastante, embora chance clara de gol mesmo apenas uma no primeiro tempo.
O argentino Lanzini começou querendo jogo. Armando as principais jogadas, distribuía passes e, em um deles, achou o apagadinho Matheus Carvalho livre na área. Cara a cara com Cássio, chutou em cima do goleiro, que espalmou.
A zaga do Fluminense esteve muito bem, apesar da irregularidade de Fábio na proteção. Se em alguns lances desarmava com eficácia, errava passes com uma facilidade assustadora. Digão, de volante, surpreendeu, jogando com personalidade e firmeza. Já o trio de frente com Matheus, Marcos Júnior e Samuel não ameaçou a defesa corintiana, enquanto que os laterais pouco avançam.
Por falar nos homens de lado do campo, o primeiro tempo de Carleto, substituto de Carlinhos para quarta-feira, foi preocupante. Na marcação, principalmente, deixou muito a desejar. Só ameaçou em uma cobrança de falta. Ele soltou uma bomba, obrigando Cássio a bater roupa. É a grande, talvez única arma do lateral-esquerdo.
Na volta para o segundo tempo, Abel Braga preocupado com o posicionamento de Ramires, tira Lanzini e põe Jean, deixando o Fluminense ainda mais acéfalo.
Com jogadores mais experientes, o Corinthians cresceu e teve oportunidades de abrir o placar. Por sorte do Flu e uma pitada de incompetência alvinegra, a bola não entrou.
Tentando tornar o lado esquerdo mais forte, Abel Braga, que não é Santos Dumont, sacou Matheus Carvalho para a entrada de Carlinhos. Sim, o Fluminense ficou com dois laterais e, incrivelmente, houve uma melhora considerável.
Mas quem realmente alterou a história da partida foi Leandro Euzébio. Com um jogo se encaminhando 0 a 0 e sem o brilho da molecada, o zagueiro, de cabeça, marcou.
O Corinthians botou pressão, o Fluminense perdeu 400 chances em contra-ataques e três pontos na conta. Melhor, impossível.
sexta-feira, 18 de maio de 2012
Sob a batuta da arbitragem, Boca bate o Flu por 1 a 0
Os comandados de Abel iniciaram a partida com uma postura tática exemplar. Deixando o Boca Juniors tocar a bola com facilidade apenas no campo defesa, o Flu fechava os espaços dos argentinos. Aos 11, o Tricolor quase abriu o placar, com Jean se aproveitando de uma bobeira do zagueiro do Boca. O volante encobriu o goleiro e a bola passou muito perto do gol. Poderia ter tentado o He-Man, que estava livre no centro da pequena área. Dois minutos depois, Sobis achou Rafael Moura, livre, e, por poucos centímetros, o atacante não conseguiu desviar a bola para o gol.
A partir dos 20, o time de Riquelme passou a tomar as rédeas ofensivas do jogo, muito beneficiado pela marcação de faltinhas, a todo momento, para os argentinos. Exploravam o setor esquerdo, sobretudo após Carlinhos ter recebido cartão amarelo. Ele era, aliás, a mina de ouro. Ofensivamente, Sobis e Thiago Neves corriam muito e Wagner era peça nula em campo. A bola pouco chegava ao He-Man.
os 33, Carlinhos, numa sagacidade horrenda, colocou a mão na bola para impedir um contra-ataque e recebeu o segundo amarelo. Desespero. O time passou a ser dominado. Mas no fim da etapa inicial, ajuda sensacional do árbitro para o Boca: ele ignora pênalti claríssimo para o Flu. Anderson cabeceou a bola em direção ao gol e, com o braço estendido, o argentino corta a bola. Além de penalidade, teria que expulsar o jogador. Obviamente, os atletas ficaram enfurecidos.
Na etapa completar, pouca mudança no cenário. Embora o Tricolor tenha chegado bem no primeiro lance, a equipe tricolor pouco produzia, muito em função da substituição promovida por Abel, que tirou o participativo Sobis para a entrada de Carleto. Wagner continua contribuindo em quase nada. Ao passo que, Cavalieri, impressionava com defesas milagrosas, fundamental. Anderson e Gum faziam partida honesta na defesa, apesar do abafa argentino.
Numa daquelas jogadas ensaiadas burras da defesa, o Time de Guerreiros quase entregou, deixando Schiavi aparecer livre, para uma defesa surreal de Cavalieri. A equipe de Buenos Aires diminuiu um pouco o ritmo. Marcos Jr entrou no lugar de He-Man e mais correu do que tocou na bola. Perto do fim, Digão foi a campo para a saída de Thiago Neves, no intuito de fechar mais os espaços. Deu certo. Aos 47, o Marcos Junior teve uma chance de ouro de empatar, porém a falta de experiência o fez refugar no momento no momento do arremate. Ufa. Ficou apenas 1 a 0, apesar de Carlinhos, arbitragem e Abel. Que venha a volta!!!