sexta-feira, 29 de abril de 2011
Apagão do Engenhão não desliga o Flu, que se aproxima das quartas
Muitos percalços, falta de luz e atraso um pouco maior do que uma hora para o apito inicial da partida. A partida diante do Libertad parecia enredo de filme de suspense. Com o rolar dos dados, nada de surpresas: drama, raça, técnica e vitória do Time de Guerreiros por 3 a 1, com gols de Rafael Moura, Marquinho e Conca.
Os comandados de Enderson Moreira começaram o duelo num ritmo alucinante, encurralando o adversário no campo de defesa. Com menos de um minuto de jogo, Fred quase marca, chutando à esquerda do gol do Libertad. Três minutos depois, Marquinho cobra escanteio, Edinho desvia e He-Man escora para o fundo das redes. O goleiro ainda tira a bola, mas a redondinha havia passado muito da linha. O Tricolor abria o placar.
A pressão não diminuía. Rafael Moura e Fred faziam bons papeis de pivôs, aproveitando a estrutura física. Numa jogada desenhada por ambos, o camisa 9 ajeitou de peito e He-Man, dentro da área, quase amplia. Vale também destacar as presenças de Conca e Mariano, no pulmão, dando opções de jogo à equipe. Mesmo assim, o Tricolor tomou sustos.
Aos 16 minutos, Samudio avança nas costas de Mariano e chuta cruzado, assustando os torcedores no Engenhão. A resposta veio com nova linda tabela entre Fred e Rafael Moura. O capitão tricolor tenta um drible no goleiro, mas perde a passada. Quase! O Fluminense continuava senhor do confronto, mas não transformava a superioridade em gols. No finalzinho da primeira etapa, Mariano cruza, Rafael Moura manda de cabeça para Fred que quase faz um golaço, pegando a pelota.
No segundo tempo, o filme se repete, mas para o lado adversário. O Libertad parecia jogar dentro de casa, comandando as ações da partida, prendendo o Tricolor no seu próprio campo. Sem criatividade, o time das Laranjeiras abusava dos chutões e tentativas de lançamento longo. Enquanto isso, na defesa, Berna se mostrava inseguro nas bolas alçadas. Numa de suas titubeadas, o Libertad empatou o duelo.
O Time de Guerreiros parecia sucumbir ao seu oponente. Bob, que tinha entrado no primeiro tempo, substituído Julio Cesar lesionado, protagonizou um lance de várzea, na linha lateral. Irritado com o atleta que, convenhamos, joga mal com bastante classe, Enderson pôs Araújo em seu lugar. Curiosamente, dois minutos após a substituição, o até então apagado Marquinho recebeu passe de Fred, avançou e disparou do meio da rua, no cantinho do goleiro paraguaio. A bola ainda bateu na trave antes de entrar.
Após o gol, o Flu retomou a vantagem territorial que havia perdido no início da segunda etapa, ocupando bem os espaços no campo. Num ataque veloz, Conca é parado com falta e, ao invés de dar a lei da vantagem, pois a bola sobraria para Araújo, juiz resolveu assinalar a infração. Melhor para nós. Numa cobrança perfeita, o argentino acertou o canto direito do arqueiro paraguaio, fazendo o terceiro gol tricolor. Dali em diante, o Flu tentou administrar a partida, mas tomou um susto no fim. Em falta quase na linha da grande área, a equipe paraguaia quase diminui, se não fosse interceptação de Berna. No fim, mas uma batalha vencida! Que venha a próxima, no Paraguai!
Os comandados de Enderson Moreira começaram o duelo num ritmo alucinante, encurralando o adversário no campo de defesa. Com menos de um minuto de jogo, Fred quase marca, chutando à esquerda do gol do Libertad. Três minutos depois, Marquinho cobra escanteio, Edinho desvia e He-Man escora para o fundo das redes. O goleiro ainda tira a bola, mas a redondinha havia passado muito da linha. O Tricolor abria o placar.
A pressão não diminuía. Rafael Moura e Fred faziam bons papeis de pivôs, aproveitando a estrutura física. Numa jogada desenhada por ambos, o camisa 9 ajeitou de peito e He-Man, dentro da área, quase amplia. Vale também destacar as presenças de Conca e Mariano, no pulmão, dando opções de jogo à equipe. Mesmo assim, o Tricolor tomou sustos.
Aos 16 minutos, Samudio avança nas costas de Mariano e chuta cruzado, assustando os torcedores no Engenhão. A resposta veio com nova linda tabela entre Fred e Rafael Moura. O capitão tricolor tenta um drible no goleiro, mas perde a passada. Quase! O Fluminense continuava senhor do confronto, mas não transformava a superioridade em gols. No finalzinho da primeira etapa, Mariano cruza, Rafael Moura manda de cabeça para Fred que quase faz um golaço, pegando a pelota.
No segundo tempo, o filme se repete, mas para o lado adversário. O Libertad parecia jogar dentro de casa, comandando as ações da partida, prendendo o Tricolor no seu próprio campo. Sem criatividade, o time das Laranjeiras abusava dos chutões e tentativas de lançamento longo. Enquanto isso, na defesa, Berna se mostrava inseguro nas bolas alçadas. Numa de suas titubeadas, o Libertad empatou o duelo.
O Time de Guerreiros parecia sucumbir ao seu oponente. Bob, que tinha entrado no primeiro tempo, substituído Julio Cesar lesionado, protagonizou um lance de várzea, na linha lateral. Irritado com o atleta que, convenhamos, joga mal com bastante classe, Enderson pôs Araújo em seu lugar. Curiosamente, dois minutos após a substituição, o até então apagado Marquinho recebeu passe de Fred, avançou e disparou do meio da rua, no cantinho do goleiro paraguaio. A bola ainda bateu na trave antes de entrar.
Após o gol, o Flu retomou a vantagem territorial que havia perdido no início da segunda etapa, ocupando bem os espaços no campo. Num ataque veloz, Conca é parado com falta e, ao invés de dar a lei da vantagem, pois a bola sobraria para Araújo, juiz resolveu assinalar a infração. Melhor para nós. Numa cobrança perfeita, o argentino acertou o canto direito do arqueiro paraguaio, fazendo o terceiro gol tricolor. Dali em diante, o Flu tentou administrar a partida, mas tomou um susto no fim. Em falta quase na linha da grande área, a equipe paraguaia quase diminui, se não fosse interceptação de Berna. No fim, mas uma batalha vencida! Que venha a próxima, no Paraguai!
domingo, 24 de abril de 2011
Flu joga melhor, não mata o jogo e é eliminado nos pênaltis
Domingo de Páscoa, chuva e Fla-Flu. São Pedro havia entrado em campo antes do apito inicial. Era o aquecimento para o duelo quente que estaria por vir, apesar do gramado molhado. Enderson manteve exatamente a mesma equipe que, na última quarta-feira, conquistara de maneira épica a classificação para a segunda fase da Libertadores. No Fla, a grande novidade era a ausência de Ronaldinho. Mas a obviedade do "ganhar Fla-Flu é normal" não aconteceu. Nos penais, o Tricolor caiu por 5 a 4.
Entre apagões e lucidez, o Fluminense era dono do primeiro. No sistema defensivo, a quase dupla sertaneja Diguinho e Edinho esbanjava vontade e, pasmem, categoria em alguns lances. No ataque, Marquinho e Fred eram as grandes figuras. Até Julio Cesar participava bem das investidas ofensivas. Logo aos 4, Rafael Moura cruza para o camisa 9 que, pressionado por dois zagueiro, cabeceia por cima do gol, embora o arqueiro do Fla estivesse “vendido” no lance. Três minutos depois, os papéis se invertem e Fred deixa He-Man na cara do gol. O atacante dribla Felipe que o atinge criminosamente. O juiz, cego, não deu nada e ainda assinalou amarelo para o jogador do Flu.
O Flu continuava senhor do jogo, principalmente depois da saída de Leo Moura por conta de uma lesão. Com 16 jogados, Rafael Moura cria nova oportunidade, a bola desvia e Felipe, no susto, faz grande defesa. Aos 21, a insistência de He-Man é recompensada: Gum desvia cruzamento de Marquinho e Rafael Moura escora para o fundo das redes.
Com um pouco mais de sorte, o Flu poderia ter fechado o caixão ainda no primeiro tempo. Mas não foi o que aconteceu. Já no início da etapa final, em cobrança de falta, Fred quase amplia. No rebote, Mariano também acerta bom chute, mas Felipe faz outra grande defesa. A partir daí, Flamengo conseguiu diminuir a pressão sofrida no primeiro tempo, mas sem oferecer muito perigo.
A partida parecia a feição do Tricolor, meio morta, quando Willians encontra Thiago Neves. O meia se desvencilha com facilidade da marcação de Valencia e cabeceia com força para o gol, sem chances para Berna. O jogo se desenrolava de forma dramática, com as duas equipes demonstrando empenho. Em uma linha de passe linda, no final da partida, Marquinho perde gol feito.
Já nas penalidades, muita emoção e um show por parte de ambos os goleiros. Souza, Araújo e Tartá erram suas cobranças e o Flamengo conquista a vitória, por 5 a 4. É... o foco agora é a Libertadores. Que venha o Libertad.
Entre apagões e lucidez, o Fluminense era dono do primeiro. No sistema defensivo, a quase dupla sertaneja Diguinho e Edinho esbanjava vontade e, pasmem, categoria em alguns lances. No ataque, Marquinho e Fred eram as grandes figuras. Até Julio Cesar participava bem das investidas ofensivas. Logo aos 4, Rafael Moura cruza para o camisa 9 que, pressionado por dois zagueiro, cabeceia por cima do gol, embora o arqueiro do Fla estivesse “vendido” no lance. Três minutos depois, os papéis se invertem e Fred deixa He-Man na cara do gol. O atacante dribla Felipe que o atinge criminosamente. O juiz, cego, não deu nada e ainda assinalou amarelo para o jogador do Flu.
O Flu continuava senhor do jogo, principalmente depois da saída de Leo Moura por conta de uma lesão. Com 16 jogados, Rafael Moura cria nova oportunidade, a bola desvia e Felipe, no susto, faz grande defesa. Aos 21, a insistência de He-Man é recompensada: Gum desvia cruzamento de Marquinho e Rafael Moura escora para o fundo das redes.
Com um pouco mais de sorte, o Flu poderia ter fechado o caixão ainda no primeiro tempo. Mas não foi o que aconteceu. Já no início da etapa final, em cobrança de falta, Fred quase amplia. No rebote, Mariano também acerta bom chute, mas Felipe faz outra grande defesa. A partir daí, Flamengo conseguiu diminuir a pressão sofrida no primeiro tempo, mas sem oferecer muito perigo.
A partida parecia a feição do Tricolor, meio morta, quando Willians encontra Thiago Neves. O meia se desvencilha com facilidade da marcação de Valencia e cabeceia com força para o gol, sem chances para Berna. O jogo se desenrolava de forma dramática, com as duas equipes demonstrando empenho. Em uma linha de passe linda, no final da partida, Marquinho perde gol feito.
Já nas penalidades, muita emoção e um show por parte de ambos os goleiros. Souza, Araújo e Tartá erram suas cobranças e o Flamengo conquista a vitória, por 5 a 4. É... o foco agora é a Libertadores. Que venha o Libertad.
quinta-feira, 21 de abril de 2011
Flu contraria a matemática mais uma vez e se classifica na Libertadores
O dia tão esperado havia chegado. Como se não bastasse a obrigação de vencer e, ainda, torcer por um resultado negativo do Nacional (URU), em Montevidéu, para o America (MEX), faltando poucos minutos para o início da “guerra”, a torcida é surpreendida: Emerson foi afastado por indisciplina. Mas o grupo manteve-se focado e conquistou um classificação heróica.
Desde o princípio do duelo, com a escalação de Rafael Moura ao lado de Fred, no ataque tricolor, era nítida a intenção do Flu tentar sufocar o adversário. E não deu outra: mostrando uma gana impressionante, os comandados de Enderson Moreira tomaram as rédeas da partida, tanto na técnica como na raça.
Tentando aproveitar todas as oportunidades, o Tricolor experimentava arremates quando a defesa argentina dava brechas, independente da distância para o gol. Aos 7, Conca quase fez do meio da rua, com a contribuição do arqueiro argentino. Logo depois, em outra falta, Marquinho colocou a bola rente à trave.
E a pressão continuava. Com 16 minutos jogados, Fred acerta a trave após tabelar com Marquinho. Um minuto depois, o ímpeto tricolor é recompensado com um de Júlio Cesar. Vale destacar a assistência milimétrica de Marquinho, melhor figura em campo. Os comandados de Enderson não tiraram o pé do acelerador e continuavam com a artilharia pesada. Fred quase ampliou aos 23. Mas o grande “M” veio das mãos de Gum, fazendo um pênalti bobo, quando a bola já estava sob o domínio de Berna. Empate do Argentinos.
Ao passo que o ataque fazia a sua parte, os defensores do Flu batiam cabeça. A estrela do camisa 9 falou mais alto: um tirambaço do meio da rua e uma nova falha do arqueiro adversário. Belo gol. A etapa final traria consigo ainda mais emoção. Com 5 minutos, Fred escora de peito para Marquinho que quase faz. Contudo, numa nova bobeira da zaga, Oberman empata aos 9. O jogo ficou amarrado até que, Rafael Moura deixa o seu.
Com a informação de que o resultado no Uruguai era o de igualdade, a empenho tricolor triplicou. Em contrapartida, o time dava espaços demais e o Argentinos chegava com perigo. Mas, meus amigos, isso aqui é Fluminense!!! Dando um ‘cala a boca’ no técnico adversário, o Fred cobra pênalti sofrido por Edinho, com perfeição. Classificadooooooooo!!!! No fim, tentaram a revanche na porrada, mas era tarde demais! Chupem, matemáticos!
Desde o princípio do duelo, com a escalação de Rafael Moura ao lado de Fred, no ataque tricolor, era nítida a intenção do Flu tentar sufocar o adversário. E não deu outra: mostrando uma gana impressionante, os comandados de Enderson Moreira tomaram as rédeas da partida, tanto na técnica como na raça.
Tentando aproveitar todas as oportunidades, o Tricolor experimentava arremates quando a defesa argentina dava brechas, independente da distância para o gol. Aos 7, Conca quase fez do meio da rua, com a contribuição do arqueiro argentino. Logo depois, em outra falta, Marquinho colocou a bola rente à trave.
E a pressão continuava. Com 16 minutos jogados, Fred acerta a trave após tabelar com Marquinho. Um minuto depois, o ímpeto tricolor é recompensado com um de Júlio Cesar. Vale destacar a assistência milimétrica de Marquinho, melhor figura em campo. Os comandados de Enderson não tiraram o pé do acelerador e continuavam com a artilharia pesada. Fred quase ampliou aos 23. Mas o grande “M” veio das mãos de Gum, fazendo um pênalti bobo, quando a bola já estava sob o domínio de Berna. Empate do Argentinos.
Ao passo que o ataque fazia a sua parte, os defensores do Flu batiam cabeça. A estrela do camisa 9 falou mais alto: um tirambaço do meio da rua e uma nova falha do arqueiro adversário. Belo gol. A etapa final traria consigo ainda mais emoção. Com 5 minutos, Fred escora de peito para Marquinho que quase faz. Contudo, numa nova bobeira da zaga, Oberman empata aos 9. O jogo ficou amarrado até que, Rafael Moura deixa o seu.
Com a informação de que o resultado no Uruguai era o de igualdade, a empenho tricolor triplicou. Em contrapartida, o time dava espaços demais e o Argentinos chegava com perigo. Mas, meus amigos, isso aqui é Fluminense!!! Dando um ‘cala a boca’ no técnico adversário, o Fred cobra pênalti sofrido por Edinho, com perfeição. Classificadooooooooo!!!! No fim, tentaram a revanche na porrada, mas era tarde demais! Chupem, matemáticos!
sábado, 16 de abril de 2011
“Por essa torcida maravilhosa, não quero sair, não”, diz Conca
Um dos grandes a história recente do Fluminense, Darío Conca deu, outra vez, exemplo de profissionalismo e comprometimento com o clube. Ao ser perguntado, durante Twitcam realizada na concentração do clube, se tinha intenção de sair do Fluminense, o argentino foi enfático:
- Se fosse por mim, me aposentava aqui. Não tenho intenção de sair. Fiz um contrato de cinco anos e se escolhi fazer um contrato de cinco anos é porque eu estou feliz e não penso em sair – destacou.
O gringo ainda se lembrou do esforço do clube e do patrocinador para mantê-lo nas Laranjeiras. E decretou que, por conta principalmente da torcida, sua vontade não é deixar o clube.
- Sempre falei que queria ficar aqui no Flu por muito tempo, não tenho vontade de sair, mas quando eu vejo o esforço que fez o Flu para eu ficar, que fez a Unimed, acho que ele tem sido muito importante para eu tomar a decisão de ficar, pois sempre foi uma pessoa que me ajudou muito. Por essa torcida maravilhosa, não quero sair, não – finalizou.
- Se fosse por mim, me aposentava aqui. Não tenho intenção de sair. Fiz um contrato de cinco anos e se escolhi fazer um contrato de cinco anos é porque eu estou feliz e não penso em sair – destacou.
O gringo ainda se lembrou do esforço do clube e do patrocinador para mantê-lo nas Laranjeiras. E decretou que, por conta principalmente da torcida, sua vontade não é deixar o clube.
- Sempre falei que queria ficar aqui no Flu por muito tempo, não tenho vontade de sair, mas quando eu vejo o esforço que fez o Flu para eu ficar, que fez a Unimed, acho que ele tem sido muito importante para eu tomar a decisão de ficar, pois sempre foi uma pessoa que me ajudou muito. Por essa torcida maravilhosa, não quero sair, não – finalizou.
quarta-feira, 13 de abril de 2011
Rafael Moura confessa insatisfação com a reserva
Os sete gols nos 14 jogos neste ano e a boa temporada realizada em 2010, quando foi artilheiro e melhor jogador da Copa Sul-Americana, pelo Goiás, credenciariam Rafael Moura a ser titular na grande maioria dos clubes brasileiros. Não no Fluminense. E o He-Man já não faz a menor questão de esconder a insatisfação com a situação.
Desde o retorno de Fred ao time titular, há cinco partidas, Rafael Moura se acostumou a entrar apenas nos minutos finais. A exceção foi contra o Volta Redonda, quando o capitão foi poupado. Por sua vez, no clássico com o Vasco, o He-Man sequer foi aproveitado. Diante do panorama, o atacante, que após a partida contra o Nacional, pela Libertadores, disse preferir se calar para “não soltar uma bomba”, deixou claro o descontentamento.
- Insatisfeito eu já disse que estou. Mas pelo meu nível de competitividade. Nenhum jogador gostaria de estar fora. Só que respeito meus companheiros. Não adianta eu vir me queixar com vocês. Tenho que treinar e resolver no vestiário com quem tenho que resolver.
Rafael Moura, porém, garantiu ter autocontrole para não deixar que a insatisfação com a reserva se transforme em revolta e que não deseja deixar o clube.
- O grupo é muito bem servido. Quando voltei, falei que a disputa era muito boa por serem jogadores de altíssimo nível. Os quatro atacantes que estão aqui seriam titulares em qualquer equipe. Minha insatisfação não pode se transformar em revolta ou indisciplina. Não posso fazer disse me disse nem pensar em troca de equipe. Acabei de chegar, tenho um contrato muito bom de três anos e ninguém é autorizado a falar por mim. Não quero ir para outro clube. O atual campeão brasileiro tem muita coisa boa pela frente.
Apesar de não admitir claramente, o He-Man usa os números para defender uma vaga na equipe titular.
- Se pegar esses 14 jogos e dividir pelos minutos que joguei, a média de gols é bem boa. Mas isso não interfere na cabeça do treinador.
Desde o retorno de Fred ao time titular, há cinco partidas, Rafael Moura se acostumou a entrar apenas nos minutos finais. A exceção foi contra o Volta Redonda, quando o capitão foi poupado. Por sua vez, no clássico com o Vasco, o He-Man sequer foi aproveitado. Diante do panorama, o atacante, que após a partida contra o Nacional, pela Libertadores, disse preferir se calar para “não soltar uma bomba”, deixou claro o descontentamento.
- Insatisfeito eu já disse que estou. Mas pelo meu nível de competitividade. Nenhum jogador gostaria de estar fora. Só que respeito meus companheiros. Não adianta eu vir me queixar com vocês. Tenho que treinar e resolver no vestiário com quem tenho que resolver.
Rafael Moura, porém, garantiu ter autocontrole para não deixar que a insatisfação com a reserva se transforme em revolta e que não deseja deixar o clube.
- O grupo é muito bem servido. Quando voltei, falei que a disputa era muito boa por serem jogadores de altíssimo nível. Os quatro atacantes que estão aqui seriam titulares em qualquer equipe. Minha insatisfação não pode se transformar em revolta ou indisciplina. Não posso fazer disse me disse nem pensar em troca de equipe. Acabei de chegar, tenho um contrato muito bom de três anos e ninguém é autorizado a falar por mim. Não quero ir para outro clube. O atual campeão brasileiro tem muita coisa boa pela frente.
Apesar de não admitir claramente, o He-Man usa os números para defender uma vaga na equipe titular.
- Se pegar esses 14 jogos e dividir pelos minutos que joguei, a média de gols é bem boa. Mas isso não interfere na cabeça do treinador.
quinta-feira, 7 de abril de 2011
Flu perde para o Nacional e se complica de vez na Libertadores
Milhões de torcedores angustiados. O duelo frente ao Nacional (URU) era bastante aguardado pelos fãs do grupo verde, branco e grená. Em jogo, muito mais do que os três pontos: uma sobrevida na Libertadores da América. Com um centenário lotado, o Tricolor impôs o seu ritmo na primeira metade do confronto, mas sem efetividade. O cenário mudou no segundo tempo, depois que os uruguaios marcaram um gol impedido. Tristeza. Flu sucumbiu por 2 a 0.
O interino Enderson Moreira, preocupado com a forma física de Deco, segurou o luso-brasileiro no banco, na etapa inicial. Escolha feita, Conca e Souza ficaram com a responsabilidade de organizar os lances ofensivos do Flu. Na prática, a equipe respondeu a teórica pressão adversária com maturidade, controlando a posse de bola e as investidas ofensivas.
As duas melhores oportunidades de gol do primeiro tempo aconteceram no início da partida. Aos 5 minutos, Emerson recebeu belo passe de Fred, saindo frente a frente com o arqueiro. Poderia ter tentado o drible e acabou chutando cima do camisa 1 uruguaio. Poucos minutos depois, Sheik teve nova chance. Mariano lançou o jogador que, por milímetros, não conseguiu antecipar-se ao goleiro.
Enquanto que no primeiro tempo o Tricolor dominava o duelo, tanto na técnica como na ocupação de espaços dentro de campo, porém sem reverter tal contexto em gols, na metade derradeira da partida, tudo mudou. Com 5 minutos jogados, num balão descomprometido para a área do Fluminense, o atacante Santiago Garça tirou vantagem de uma posição de impedimento e encobriu Berna, de cabeça. Ilegalidade à parte, o goleiro tricolor errou em não ter saído numa bola lenta e longa. Mais o maior pecado foi a péssima cobertura de Edinho.
Após o revés, naturalmente o desespero começou a tomar conta dos comandados de Enderson. O interino, aliás, que foi corajoso diante do América (MEX), pagou pela covardia em não substituir Conca e Emerson, nulos na etapa final. Aos 22, Santiago García recebeu bom passe e tocou rasteiro no canto de Berna. O camisa 1 das Laranjeiras poderia ter abafado o atacante do time uruguaio.
A partir do segundo gol, aconteceu o que todos já estão acostumados a ver em partidas de Libertadores: catimba. Não houve mais jogo, mais técnica, mais nada. A guerra ficou praticamente perdida. Resta aos torcedores as mais enfáticas orações.
O interino Enderson Moreira, preocupado com a forma física de Deco, segurou o luso-brasileiro no banco, na etapa inicial. Escolha feita, Conca e Souza ficaram com a responsabilidade de organizar os lances ofensivos do Flu. Na prática, a equipe respondeu a teórica pressão adversária com maturidade, controlando a posse de bola e as investidas ofensivas.
As duas melhores oportunidades de gol do primeiro tempo aconteceram no início da partida. Aos 5 minutos, Emerson recebeu belo passe de Fred, saindo frente a frente com o arqueiro. Poderia ter tentado o drible e acabou chutando cima do camisa 1 uruguaio. Poucos minutos depois, Sheik teve nova chance. Mariano lançou o jogador que, por milímetros, não conseguiu antecipar-se ao goleiro.
Enquanto que no primeiro tempo o Tricolor dominava o duelo, tanto na técnica como na ocupação de espaços dentro de campo, porém sem reverter tal contexto em gols, na metade derradeira da partida, tudo mudou. Com 5 minutos jogados, num balão descomprometido para a área do Fluminense, o atacante Santiago Garça tirou vantagem de uma posição de impedimento e encobriu Berna, de cabeça. Ilegalidade à parte, o goleiro tricolor errou em não ter saído numa bola lenta e longa. Mais o maior pecado foi a péssima cobertura de Edinho.
Após o revés, naturalmente o desespero começou a tomar conta dos comandados de Enderson. O interino, aliás, que foi corajoso diante do América (MEX), pagou pela covardia em não substituir Conca e Emerson, nulos na etapa final. Aos 22, Santiago García recebeu bom passe e tocou rasteiro no canto de Berna. O camisa 1 das Laranjeiras poderia ter abafado o atacante do time uruguaio.
A partir do segundo gol, aconteceu o que todos já estão acostumados a ver em partidas de Libertadores: catimba. Não houve mais jogo, mais técnica, mais nada. A guerra ficou praticamente perdida. Resta aos torcedores as mais enfáticas orações.
domingo, 3 de abril de 2011
Fluminense joga o suficiente e vence o Volta Redonda por 2x1
Mesmo sem apresentar um futebol exuberante, o Fluminense jogou o suficiente para vencer o Volta Redonda, por 2 a 1, neste sábado, no Raulino de Oliveira. Souza e Emerson fizeram os gols tricolores. Arthur descontou. Com o resultado, o Tricolor ficou na segunda colocação no Grupo B da Taça Rio, com 11 pontos, um a mais que o Botafogo e um a menos que o Olaria, mas ambos jogam no domingo.
Os primeiros minutos da partida deram a impressão de que o Fluminense venceria até com certa facilidade. Até a desnecessária parada técnica que ocorre aos 20, foram diversas chances. Emerson, Rafael Moura e Souza fizeram o goleiro Mauro trabalhar. Mas foi só.
Após a pausa, o Volta Redonda foi quem voltou melhor e desperdiçou duas oportunidades. Numa delas, Jhonattann, em impedimento, chegou a acertar o travessão. Por sua vez, o Tricolor praticamente parou e só voltou a ter um bom momento em um chute perigoso de Julio Cesar, mas foi pouco e o resultado ao intervalo ainda era 0 a 0.
A volta do Fluminense para a segunda etapa foi com o mesmo ímpeto do início do jogo. E, desta vez, o gol saiu. Num belíssimo chute de fora da área, Souza acertou o ângulo para abrir o marcador aos oito minutos. E logo depois veio o segundo. Emerson recebeu de Deco e, da entrada da área, bateu com força. O Sheik deu a sorte de a bola desviar em Fabinho e encobrir o goleiro Mauro.
Sentado na tranquila vantagem, o Tricolor se acomodou. O Volta Redonda, muito frágil, entregou-se. O jogo ia se encaminhando para um fim sem emoções, mas o Volta Redonda conseguiu diminuir com Arthur, nos descontos, só que não havia tempo para mais nada. O resultado, além de manter o Fluminense vivo no Estadual, dá moral para encarar o Nacional, quarta-feira, no Uruguai, pela Libertadores.
Os primeiros minutos da partida deram a impressão de que o Fluminense venceria até com certa facilidade. Até a desnecessária parada técnica que ocorre aos 20, foram diversas chances. Emerson, Rafael Moura e Souza fizeram o goleiro Mauro trabalhar. Mas foi só.
Após a pausa, o Volta Redonda foi quem voltou melhor e desperdiçou duas oportunidades. Numa delas, Jhonattann, em impedimento, chegou a acertar o travessão. Por sua vez, o Tricolor praticamente parou e só voltou a ter um bom momento em um chute perigoso de Julio Cesar, mas foi pouco e o resultado ao intervalo ainda era 0 a 0.
A volta do Fluminense para a segunda etapa foi com o mesmo ímpeto do início do jogo. E, desta vez, o gol saiu. Num belíssimo chute de fora da área, Souza acertou o ângulo para abrir o marcador aos oito minutos. E logo depois veio o segundo. Emerson recebeu de Deco e, da entrada da área, bateu com força. O Sheik deu a sorte de a bola desviar em Fabinho e encobrir o goleiro Mauro.
Sentado na tranquila vantagem, o Tricolor se acomodou. O Volta Redonda, muito frágil, entregou-se. O jogo ia se encaminhando para um fim sem emoções, mas o Volta Redonda conseguiu diminuir com Arthur, nos descontos, só que não havia tempo para mais nada. O resultado, além de manter o Fluminense vivo no Estadual, dá moral para encarar o Nacional, quarta-feira, no Uruguai, pela Libertadores.
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