domingo, 27 de março de 2011
Fluminense e Vasco ficam só no 0 a 0 e Tricolor se complica
Com a moral renovada após a sensacional virada, no meio da semana, sobre o América (MEX), pela Libertadores, o Fluminense voltou a campo neste domingo. No lado adversário, nada mais, nada menos, do que um dos maiores rivais da sua história, o Vasco, que vive uma melhor fase no momento. Nas arquibancadas, vitória cruzmaltina no quesito quantidade. Dentro de campo, equilíbrio total: 0 a 0.
A partida começou num ritmo alucinante. O Tricolor parecia afobado no início, mas logo tomou as rédeas do clássico. Até os 20 da primeira etapa, os comandados de Enderson Moreira chegavam bem ao ataque. No único lance de lucidez, Conca deu uma caneta em Diego Souza e obrigou Prass a praticar boa defesa, aos 10 minutos. Entretanto, o argentino errava muitos passes, dando chance do Cruzmaltino chegar perigosamente nos contra-ataques.
No setor defensivo, Digão fazia partida primorosa, ganhando todas as disputas com os atacantes vascaínos. Com 21 minutos jogados, Souza cobra escanteio, Valencia resvala de cabeça e Fred quase consegue empurrar a bola para as redes adversárias. A partir daí, surge a estrela do surpreendente Berna. Cinco minutos após o camisa 9 tricolor, por pouco, não abrir o placar, o arqueiro fez boa defesa em cobrança de falta de Bernardo.
O show do camisa 1 não parou por aí. Aos 35, com outro chute de Bernardo, Berna espalma, providencialmente, espantando o perigo. Dois minutos mais tarde, contou com a sorte, pois o arremete de Eder Luis explodiu no travessão. O milagre estaria por vir: outra vez Bernardo encontra espaço para chutar e o arqueiro, de mão trocada, pratica um verdadeiro milagre.
No segundo tempo, o cenário da partida voltou a ficar equilibrado, as o principal articulador do Flu, Conca, permanecia cometendo erros incríveis. Pior do que ele, só o Gum, de pixotada em pixotada. Deco, que entrou no lugar de Souza, deu um pouco mais de inteligência ao setor de armação. Em contrapartida, o time desacelerava nos ataques. Mariano subia pouco, tanto por conta da forte marcação como pela aparente falta de ritmo. Um lance merece registro: aos 17 da etapa final, Julio Cesar foi até a linha de fundo (isso mesmo, você não leu errado) e cruzou... para ninguém. Mas ele, finalmente foi apresentado aquele setor do campo.
Verdade seja dita: o lateral-esquerdo arriscou bons chutes cruzados, no segundo tempo. Num deles, já no final do jogo, Prass fez boa intercepção, espalmando a redondinha. Nem parecia ser aquele camisa 6 que nos acostumamos a ver. Aos 36, Deco arriscou bom chute e, outra vez, o arqueiro vascaíno tirou o perigo. No final, o Tricolor – tentando recuperar o bom futebol – ficou no 0 a 0 com um Vasco que dizem viver a sua melhor fase na temporada.
A partida começou num ritmo alucinante. O Tricolor parecia afobado no início, mas logo tomou as rédeas do clássico. Até os 20 da primeira etapa, os comandados de Enderson Moreira chegavam bem ao ataque. No único lance de lucidez, Conca deu uma caneta em Diego Souza e obrigou Prass a praticar boa defesa, aos 10 minutos. Entretanto, o argentino errava muitos passes, dando chance do Cruzmaltino chegar perigosamente nos contra-ataques.
No setor defensivo, Digão fazia partida primorosa, ganhando todas as disputas com os atacantes vascaínos. Com 21 minutos jogados, Souza cobra escanteio, Valencia resvala de cabeça e Fred quase consegue empurrar a bola para as redes adversárias. A partir daí, surge a estrela do surpreendente Berna. Cinco minutos após o camisa 9 tricolor, por pouco, não abrir o placar, o arqueiro fez boa defesa em cobrança de falta de Bernardo.
O show do camisa 1 não parou por aí. Aos 35, com outro chute de Bernardo, Berna espalma, providencialmente, espantando o perigo. Dois minutos mais tarde, contou com a sorte, pois o arremete de Eder Luis explodiu no travessão. O milagre estaria por vir: outra vez Bernardo encontra espaço para chutar e o arqueiro, de mão trocada, pratica um verdadeiro milagre.
No segundo tempo, o cenário da partida voltou a ficar equilibrado, as o principal articulador do Flu, Conca, permanecia cometendo erros incríveis. Pior do que ele, só o Gum, de pixotada em pixotada. Deco, que entrou no lugar de Souza, deu um pouco mais de inteligência ao setor de armação. Em contrapartida, o time desacelerava nos ataques. Mariano subia pouco, tanto por conta da forte marcação como pela aparente falta de ritmo. Um lance merece registro: aos 17 da etapa final, Julio Cesar foi até a linha de fundo (isso mesmo, você não leu errado) e cruzou... para ninguém. Mas ele, finalmente foi apresentado aquele setor do campo.
Verdade seja dita: o lateral-esquerdo arriscou bons chutes cruzados, no segundo tempo. Num deles, já no final do jogo, Prass fez boa intercepção, espalmando a redondinha. Nem parecia ser aquele camisa 6 que nos acostumamos a ver. Aos 36, Deco arriscou bom chute e, outra vez, o arqueiro vascaíno tirou o perigo. No final, o Tricolor – tentando recuperar o bom futebol – ficou no 0 a 0 com um Vasco que dizem viver a sua melhor fase na temporada.
quinta-feira, 24 de março de 2011
De virada, Flu e Deco renascem na Libertadores: 3 a 2 sobre o América
Um duelo com requintes de dramaticidade. O Fluminense entrou em campo, contra o América (MEX), no Estádio João Havelange, com uma enorme pressão sobre os ombros. Era vencer ou vencer. Sabendo do desespero tricolor, os mexicanos tentavam jogar no erro do adversário. Através da raça, Deco comandou o triunfo suado, espetacular e empolgante do Flu, por 3 a 2, de virada.
Enderson Moreira escalou o time com Souza e Conca no meio de campo, no intuito de melhorar o último passe da equipe. O Tricolor parecia equilibrado, controlando a partida e chegando bem pelas laterais, sobretudo com as investidas de Mariano. Entretanto, numa infelicidade de Berna, que não socou a bola, e Digão, que dividiu com o goleiro, após bola alçada na área, a redondinha sobrou para o atacante mexicano abrir o placar. Eram 15 minutos jogados apenas.
O que já era difícil ficou ainda mais complicado. Com os nervos à flor da pele, aparecia uma aflição que tinha como combustível não só a partida em si, mas todo o atual cenário do clube. Mas a renovação do espírito da esperança apareceu com um cruzamento de Conca, na medida para o guerreiro Gum, escorar, de cabeça, e empatar a partida cinco minutos após os mexicanos abrirem o placar.
A partir do empate, o Flu imprimiu um ritmo alucinante. Faltava inspiração nos lances; sobrava vontade, gana, desejo pelo triunfo. O gol não saiu por detalhe, embora, na parte defensiva, Digão aparecesse de forma inconstante, meio afobado em alguns lances e decisivo em outros.
No segundo tempo, o Tricolor continuou tomando as rédeas da partida. O toque de bola não era envolvente, mas o time chegava na base da tentativa e do erro, no ataque. Contudo, veio outro balde de água fria: num contra-ataque, o jogador mexicano cruzou praticamente sem ângulo e Digão, se atrapalhando novamente, empurrou para o gol. Berna também contribuiu um pouco, mal posicionado.
O jogo mudaria com a entrada de Deco. Em dois lances, o luso-brasileiro levou o Tricolor para a virada sensacional. No primeiro, deu assistência milimétrica para Araújo, que empurrou de cabeça no contrapé do goleiro. No segundo lance, foi mais esperto que a zaga adversária, antecipou-se e encobriu o arqueiro, faltando dois minutos para o fim da partida. Na luta, no sangue, no grito! Palmas para a torcida que não deixou de apoiar. O time de guerreiros voltou. Segura que eu quero ver!
Enderson Moreira escalou o time com Souza e Conca no meio de campo, no intuito de melhorar o último passe da equipe. O Tricolor parecia equilibrado, controlando a partida e chegando bem pelas laterais, sobretudo com as investidas de Mariano. Entretanto, numa infelicidade de Berna, que não socou a bola, e Digão, que dividiu com o goleiro, após bola alçada na área, a redondinha sobrou para o atacante mexicano abrir o placar. Eram 15 minutos jogados apenas.
O que já era difícil ficou ainda mais complicado. Com os nervos à flor da pele, aparecia uma aflição que tinha como combustível não só a partida em si, mas todo o atual cenário do clube. Mas a renovação do espírito da esperança apareceu com um cruzamento de Conca, na medida para o guerreiro Gum, escorar, de cabeça, e empatar a partida cinco minutos após os mexicanos abrirem o placar.
A partir do empate, o Flu imprimiu um ritmo alucinante. Faltava inspiração nos lances; sobrava vontade, gana, desejo pelo triunfo. O gol não saiu por detalhe, embora, na parte defensiva, Digão aparecesse de forma inconstante, meio afobado em alguns lances e decisivo em outros.
No segundo tempo, o Tricolor continuou tomando as rédeas da partida. O toque de bola não era envolvente, mas o time chegava na base da tentativa e do erro, no ataque. Contudo, veio outro balde de água fria: num contra-ataque, o jogador mexicano cruzou praticamente sem ângulo e Digão, se atrapalhando novamente, empurrou para o gol. Berna também contribuiu um pouco, mal posicionado.
O jogo mudaria com a entrada de Deco. Em dois lances, o luso-brasileiro levou o Tricolor para a virada sensacional. No primeiro, deu assistência milimétrica para Araújo, que empurrou de cabeça no contrapé do goleiro. No segundo lance, foi mais esperto que a zaga adversária, antecipou-se e encobriu o arqueiro, faltando dois minutos para o fim da partida. Na luta, no sangue, no grito! Palmas para a torcida que não deixou de apoiar. O time de guerreiros voltou. Segura que eu quero ver!
sábado, 19 de março de 2011
Flu joga mal e perde para o Boavista por 2 a 0
Jogando mal, o Fluminense foi derrotado pelo Boavista por 2 a 0 no início de noite deste sábado, no Engenhão. Com gols de Gustavo e Max, o time de Saquarema bateu o Tricolor que tinha no comando o preparador físico Ronaldo Torres interinamente.
Em sua estreia como técnico, Torres não pode nem ser testado. Foi obrigado a fazer duas mudanças logo cedo por motivos de contusão. Perdeu Leandro Euzébio e Carlinhos machucados e teve de colocar Digão e Julio Cesar. O jogo, por sua vez, até era interessante, lá e cá. O Boavista teve boa chance, mas Berna evitou gol cara a cara com André Luis. A resposta do Fluminense foi num lindo lance em que Conca lançou Rafael Moura. O atacante matou no peito e soltou uma bomba para linda defesa de Thiago.
O Tricolor até tinha mais a posse de bola, porém, encontrava muitas dificuldades para penetrar na defesa adversária. O Boavista, fechadinho, tentava os contra-ataques. Num deles ganhou uma falta de muito longe. Na cobrança, o zagueiro Gustavo bateu com força e foi muito feliz para abrir o marcador: 1 a 0. Foi o suficiente para a equipe ir para o intervalo debaixo de vaias.
Na volta para o segundo tempo, Torres apostou e queimou sua última substituição para promover o retorno de Fred no lugar de Rafael Moura. E o camisa 9 até teve duas boas chances. Na primeira, cabeceou bola para fora após lindo lançamento de Diogo. Depois, bateu por cima ao receber bom cruzamento de Mariano. Desta vez, a bola desviou no zagueiro e o árbitro não assinalou o escanteio.
O Boavista, novamente, aproveitava os avanços tricolores para contragolpear. Por pouco, não conseguiu chegar ao segundo em jogada individual de Erick Flores. Berna fez grande defesa. Se escapou uma vez, na segunda chance clara o adversário chegou ao segundo gol, com Max recebendo sozinho e tocando na saída do goleiro tricolor.
Em desvantagem ainda maior, a torcida foi à loucura e passou a reclamar insistentemente da equipe. Por pouco não saiu também o terceiro, com Tony acertando a trave de fora da área.
Ao fim da partida, Ricardo Berna, Digão e Conca foram os únicos perdoados pelos tricolores que estiveram no Engenhão. Agora, é juntar os cacos e ir atrás de uma vitória na quarta-feira contra o América do México para ainda ter alguma chance na Libertadores. Mas vai ter de melhorar muito.
Em sua estreia como técnico, Torres não pode nem ser testado. Foi obrigado a fazer duas mudanças logo cedo por motivos de contusão. Perdeu Leandro Euzébio e Carlinhos machucados e teve de colocar Digão e Julio Cesar. O jogo, por sua vez, até era interessante, lá e cá. O Boavista teve boa chance, mas Berna evitou gol cara a cara com André Luis. A resposta do Fluminense foi num lindo lance em que Conca lançou Rafael Moura. O atacante matou no peito e soltou uma bomba para linda defesa de Thiago.
O Tricolor até tinha mais a posse de bola, porém, encontrava muitas dificuldades para penetrar na defesa adversária. O Boavista, fechadinho, tentava os contra-ataques. Num deles ganhou uma falta de muito longe. Na cobrança, o zagueiro Gustavo bateu com força e foi muito feliz para abrir o marcador: 1 a 0. Foi o suficiente para a equipe ir para o intervalo debaixo de vaias.
Na volta para o segundo tempo, Torres apostou e queimou sua última substituição para promover o retorno de Fred no lugar de Rafael Moura. E o camisa 9 até teve duas boas chances. Na primeira, cabeceou bola para fora após lindo lançamento de Diogo. Depois, bateu por cima ao receber bom cruzamento de Mariano. Desta vez, a bola desviou no zagueiro e o árbitro não assinalou o escanteio.
O Boavista, novamente, aproveitava os avanços tricolores para contragolpear. Por pouco, não conseguiu chegar ao segundo em jogada individual de Erick Flores. Berna fez grande defesa. Se escapou uma vez, na segunda chance clara o adversário chegou ao segundo gol, com Max recebendo sozinho e tocando na saída do goleiro tricolor.
Em desvantagem ainda maior, a torcida foi à loucura e passou a reclamar insistentemente da equipe. Por pouco não saiu também o terceiro, com Tony acertando a trave de fora da área.
Ao fim da partida, Ricardo Berna, Digão e Conca foram os únicos perdoados pelos tricolores que estiveram no Engenhão. Agora, é juntar os cacos e ir atrás de uma vitória na quarta-feira contra o América do México para ainda ter alguma chance na Libertadores. Mas vai ter de melhorar muito.
segunda-feira, 14 de março de 2011
Muricy deixa o comando do Fluminense
O que era esperado aconteceu. Pouco depois que acabou o clássico entre Fluminense e Flamengo, empatado em 0 a 0, no Engenhão, o técnico se reuniu com os jogadores no vestiário do estádio e se despediu de todos. Logo após, saiu sem falar com a imprensa.
Segundo o presidente do Flu, Peter Siemsen, o motivo da saída do técnico foi a falta de investimentos na infra-estrutura do clube.
- Recebi recado do Muricy e ele comunicou que está deixando o Fluminense porque ele tinha dois objetivos para serem alcançados no Fluminense. Um era um título e o outro é a melhoria da infra-estrutura do clube, coisa que ele acha que não alcançou e hoje não se sente satisfeito com essa parte. Ele pediu para deixar o Fluminense - comunicou na entrevista coletiva.
A ausência de uma entrevista coletiva do técnico Muricy Ramalho, abriu espaço para muitas versões sobre os verdadeiros motivos que o levaram à decisão de sair do clube. O treinador revelou que os jogadores estavam descontentes.Muricy Ramalho explicou o motivo de sua saída do Fluminense. Ele repetiu o que disse em nota oficial e criticou a falta de palavra da diretoria do Fluminense.
- Eu saí por uma coisa apenas: porque não tem nenhuma condição de trabalhar. Porque me prometeram que a estrutura ia melhorar, o ano mudou e nada mudou. Não melhorou nada. Não tem equipamento, os jogadores se machucam, tem até rato no vestiário.
Segundo o presidente do Flu, Peter Siemsen, o motivo da saída do técnico foi a falta de investimentos na infra-estrutura do clube.
- Recebi recado do Muricy e ele comunicou que está deixando o Fluminense porque ele tinha dois objetivos para serem alcançados no Fluminense. Um era um título e o outro é a melhoria da infra-estrutura do clube, coisa que ele acha que não alcançou e hoje não se sente satisfeito com essa parte. Ele pediu para deixar o Fluminense - comunicou na entrevista coletiva.
A ausência de uma entrevista coletiva do técnico Muricy Ramalho, abriu espaço para muitas versões sobre os verdadeiros motivos que o levaram à decisão de sair do clube. O treinador revelou que os jogadores estavam descontentes.Muricy Ramalho explicou o motivo de sua saída do Fluminense. Ele repetiu o que disse em nota oficial e criticou a falta de palavra da diretoria do Fluminense.
- Eu saí por uma coisa apenas: porque não tem nenhuma condição de trabalhar. Porque me prometeram que a estrutura ia melhorar, o ano mudou e nada mudou. Não melhorou nada. Não tem equipamento, os jogadores se machucam, tem até rato no vestiário.
domingo, 13 de março de 2011
Melhor no segundo tempo, Flu fica no 0 a 0 com Fla
Em momentos distintos, Flamengo e Fluminense fizeram um jogo movimentado, com chances para os dois lados, mas fraco tecnicamente. Pelo segundo tempo que fez, o Tricolor até merecia a vitória, mas a partida terminou como começou: 0 a 0.
Fla-Flu, como sempre, é jogo corrido. E foi assim que começou o clássico. Velocidade pelas laterais, na arrancada para os contra-ataques mas muitos erros de passe.
Essa foi a tônica da etapa inicial. As equipes abusavam no direito de desperdiçar boas jogadas na hora que mais precisavam, o último passe. O Flamengo foi levemente superior ao Fluminense, pois conseguia errar menos quando atacava.
Gum e Diogo eram os piores do Tricolor. O primeiro parecia nervoso com a presença de Ronaldinho Gaúcho. Furou uma bola boba, chutões desnecessários. Compensou com raça. Já Diogo não conseguiu imprimir uma forte marcação na intermediária, onde o Fla avançava livre.
O Flu, a rigor, teve apenas duas chances no primeiro tempo. Conca, logo no minuto inicial, obrigou Felipe a fazer boa defesa. E Emerson, aos 19 minutos, aproveitou falha bisonha de Wellington para chutar cruzado. Felipe, novamente, salvou o Fla.
Ricardo Berna era mero espectador. Até os 43 minutos, quando fez grande defesa em chute de Negueba e no minuto seguinte após bomba de Renato.O 0 a 0 do primeiro tempo justificou o placar. Muita movimentação, disposição e pouco futebol. Faltava ao Tricolor explorar mais a força de Rafael Moura e a jogada aérea, pois a zaga adversária pelo alto é fraca.
Na volta do intervalo, Muricy, que não sabe se continua no clube, acordou os jogadores. O Flu começou melhor e poderia ter aberto o placar duas vezes com Emerson e Conca respectivamente.
O jogo seguia bem para o Flu, até que o árbitro, sempre ele, entra em ação e não expulsa Ronaldinho Gaúcho. O camisa 10 do rival entra, desnecessariamente, de sola em uma dividida com Ricardo Berna. O árbitro Pathrice Maia, como tantos outros, contemporizou com o dentuço e só deu o cartão amarelo.
A partida seguiu com ligeira superioridade tricolor, até que as entradas de Araújo e, principalmente, Souza, mudaram o panorama do jogo. O Fluminense passou a comandar a partida e perdeu ótimas chances de vencer o jogo, com direito a bola na trave de Gum. Mas o 0 a 0 persistiu.
Fla-Flu, como sempre, é jogo corrido. E foi assim que começou o clássico. Velocidade pelas laterais, na arrancada para os contra-ataques mas muitos erros de passe.
Essa foi a tônica da etapa inicial. As equipes abusavam no direito de desperdiçar boas jogadas na hora que mais precisavam, o último passe. O Flamengo foi levemente superior ao Fluminense, pois conseguia errar menos quando atacava.
Gum e Diogo eram os piores do Tricolor. O primeiro parecia nervoso com a presença de Ronaldinho Gaúcho. Furou uma bola boba, chutões desnecessários. Compensou com raça. Já Diogo não conseguiu imprimir uma forte marcação na intermediária, onde o Fla avançava livre.
O Flu, a rigor, teve apenas duas chances no primeiro tempo. Conca, logo no minuto inicial, obrigou Felipe a fazer boa defesa. E Emerson, aos 19 minutos, aproveitou falha bisonha de Wellington para chutar cruzado. Felipe, novamente, salvou o Fla.
Ricardo Berna era mero espectador. Até os 43 minutos, quando fez grande defesa em chute de Negueba e no minuto seguinte após bomba de Renato.O 0 a 0 do primeiro tempo justificou o placar. Muita movimentação, disposição e pouco futebol. Faltava ao Tricolor explorar mais a força de Rafael Moura e a jogada aérea, pois a zaga adversária pelo alto é fraca.
Na volta do intervalo, Muricy, que não sabe se continua no clube, acordou os jogadores. O Flu começou melhor e poderia ter aberto o placar duas vezes com Emerson e Conca respectivamente.
O jogo seguia bem para o Flu, até que o árbitro, sempre ele, entra em ação e não expulsa Ronaldinho Gaúcho. O camisa 10 do rival entra, desnecessariamente, de sola em uma dividida com Ricardo Berna. O árbitro Pathrice Maia, como tantos outros, contemporizou com o dentuço e só deu o cartão amarelo.
A partida seguiu com ligeira superioridade tricolor, até que as entradas de Araújo e, principalmente, Souza, mudaram o panorama do jogo. O Fluminense passou a comandar a partida e perdeu ótimas chances de vencer o jogo, com direito a bola na trave de Gum. Mas o 0 a 0 persistiu.
terça-feira, 8 de março de 2011
Deco e Fred treinam com bola
Deco e Fred estão em fase final de tratamento. Nesta segunda-feira, os jogadores treinaram com o fisioterapeuta Fábio Marcelo no campo. Acompanhados também do preparador físico Ronaldo Torres, eles fizeram um circuito com exercícios específicos enquanto o restante do elenco realizava atividade técnica. O procedimento faz parte da transição da fisioterapia para a preparação.
Deco não joga desde a goleada do Tricolor sobre o Olaria (6 a 2), no dia 23 de janeiro, quando sofreu uma lesão no músculo adutor da coxa esquerda.
Já Fred sentiu dores na panturrilha esquerda na semifinal da Taça Guanabara contra o Boavista. A expectativa é que sejam entregues à preparação física na quinta-feira. Mas eles dificilmente terão condições de enfrentar o Flamengo, no próximo domingo, pela terceira rodada da Taça Rio.
domingo, 6 de março de 2011
Flu começa bem a Taça Rio e vence o Resende
Por sua vez, o Resende pouco atacava e levou perigo em uma oportunidade com Alexandro depois de bate rebate na área tricolor e num chute de Léo Silva bem defendido por Berna. Quando parecia que o primeiro tempo se encaminharia para o 0 a 0, Mariano fez jogada pela direita, ganhou no corpo de seu marcador e cruzou para Araújo tocar com categoria e abrir o placar. Depois, o árbitro Rodrigo Nunes de Sá resolveu fazer lambança e expulsou Fernando Bob em uma dividida no meio de campo com Kim. O volante já havia recebido amarelo anteriormente por pura infantilidade ao impedir que o adversário batesse uma falta rapidamente, mas o segundo cartão foi uma aberração.
Com um homem a mais, o Resende voltou para o segundo tempo com muito ímpeto atrás do empate e conseguiu logo cedo. Em cruzamento para a área, Edinho cortou mal e a bola acabou sobrando para Kim, que bateu forte no canto. Sem chances para Berna.
Ao sofrer o empate, Muricy Ramalho resolveu mexer no time e colocou Emerson e Diogo nos lugares de Souza e Rafael Moura, respectivamente. A mudança deu logo resultado, pois Sheik em seu primeiro lance sofreu falta na ponta esquerda. Na cobrança, Marquinho colocou na cabeça de Leandro Euzébio, que mandou no cantinho e recolocou o Flu na frente.
Curiosamente, depois do segundo gol tricolor o jogo caiu de ritmo. O Resende tentava em chutes de fora da área, mas Berna estava em noite inspirada e fez grandes defesas evitando o empate. Os minutos finais foram de tensão, com o Fluminense se defendendo como podia para não sofrer o segundo gol.
Fluminense: Ricardo Berna, Mariano, Gum, Leandro Euzébio e Júlio César; Edinho, Fernando Bob, Marquinho e Souza (Diogo); Araújo (Tartá) e Rafael Moura (Emerson).
Com um homem a mais, o Resende voltou para o segundo tempo com muito ímpeto atrás do empate e conseguiu logo cedo. Em cruzamento para a área, Edinho cortou mal e a bola acabou sobrando para Kim, que bateu forte no canto. Sem chances para Berna.
Ao sofrer o empate, Muricy Ramalho resolveu mexer no time e colocou Emerson e Diogo nos lugares de Souza e Rafael Moura, respectivamente. A mudança deu logo resultado, pois Sheik em seu primeiro lance sofreu falta na ponta esquerda. Na cobrança, Marquinho colocou na cabeça de Leandro Euzébio, que mandou no cantinho e recolocou o Flu na frente.
Curiosamente, depois do segundo gol tricolor o jogo caiu de ritmo. O Resende tentava em chutes de fora da área, mas Berna estava em noite inspirada e fez grandes defesas evitando o empate. Os minutos finais foram de tensão, com o Fluminense se defendendo como podia para não sofrer o segundo gol.
Fluminense: Ricardo Berna, Mariano, Gum, Leandro Euzébio e Júlio César; Edinho, Fernando Bob, Marquinho e Souza (Diogo); Araújo (Tartá) e Rafael Moura (Emerson).
quarta-feira, 2 de março de 2011
Luis Fabiano fala de retorno Brasil e cita o Flu
Há sete anos na Europa e de contrato com o Sevilha (ESP) até 2013, o atacante Luis Fabiano, titular da Seleção Brasileira na última Copa do Mundo, revelou, ao programa Globo Esporte, o seu desejo de retornar ao Brasil. A multa do atleta está em torno dos 12 milhões de euros, mas o seu clube aceitaria negociá-lo por uma proposta inferior.
Segundo o jogador, a vontade seria ficar no São Paulo, clube que o projetou para o mundo. Entretanto, ele não descarta outros grandes clubes, inclusive o Fluminense.
- Chega um momento que você tem que buscar outras coisas, outros objetivos. Muitos jogadores estão voltando, temos aí a Copa do Mundo em três anos – disse. E complementou: - - Eu gostaria de continuar minha história no são Paulo, mas o Brasil tem outros clubes que são fantásticos também como Flamengo, Fluminense e Inter.
Segundo o jogador, a vontade seria ficar no São Paulo, clube que o projetou para o mundo. Entretanto, ele não descarta outros grandes clubes, inclusive o Fluminense.
- Chega um momento que você tem que buscar outras coisas, outros objetivos. Muitos jogadores estão voltando, temos aí a Copa do Mundo em três anos – disse. E complementou: - - Eu gostaria de continuar minha história no são Paulo, mas o Brasil tem outros clubes que são fantásticos também como Flamengo, Fluminense e Inter.
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