André Luís e Willians.O Argentino teve boa participação, com passes precisos e movimentação. Mostrou estar em ótimas condições físicas e técnicas.
O Fluminense começou disposto a matar logo a parada e encostar no Botafogo, que possui saldo de gols de 11 positivos. Logo aos seis minutos, em bela jogada ensaiada, Souza encontrou Fred na entrada da pequena área. De primeira, o capitão marcou: 1 a 0.O gol inicial deu a impressão de que a goleada viria com facilidade. O Fluminense controlava bem o jogo, tocava a bola, mas achava que o segundo tento sairia na hora que bem entendia. Faltou combinar com a Cabofriense.
O Flu jogava com uma morosidade, uma lentidão, que até seria compreensível pelo forte calor se o adversário estivesse conformado com o resultado. Tartá estava irreconhecível, volantes a 20 quilômetros por hora, Souza apagado e zagueiros perdidinhos. A Cabofriense, como diz o velho jargão futebolístico, começou a gostar do jogo.
Aos 28 minutos, Leandro Euzébio, como uma vaca louca, tomou um drible de Wágner, que chutou para defesa de Diego Cavalieri. Sorte.Mas três minutos depois, não teve sorte, nem azar, mas competência do adversário e mal posicionamento da defesa. Capixaba dominou com tranquilidade, sem marcação, e tocou no canto de Diego Cavalieri. Palmas para Carlinhos e André Luís.
A equipe de três cores da Região dos Lagos passou a jogar melhor, por incrível que pareça, mas foi o Fluminense que conseguiu perder o "imperdível". Aos 40 minutos, Rodriguinho chutou e o zagueiro salvou em cima da linha. No rebote, Tartá, o pior em campo, sem marcação, sem goleiro, sem ninguém conseguiu zunir a bola. Os gritos de "Olê, olê, olê, olá, Conca, Conca" foram inevitáveis.
E o craque do Brasileirão passado voltou. Mas quem roubou a cena no início do segundo tempo foi Souza. Não satisfeito em ter sido expulso em sua estreia, fez pênalti imbecil em Diego Sales. O melhor jogador da Cabofriense converteu e virou a partida.
O gol, enfim, acordou o Fluminense na partida. Mas se a entrada de Conca melhorou muito a equipe, diante da inoperância de Souza, Marquinho não era a melhor opção para o lugar de Rodriguinho.
Precisando vencer, o time atacava, com o argentino municiando bem o ataque. Nem parecia que tinha feito uma cirurgia no joelho recentemente. Mas Marquinho e Souza irritavam.
Até que André Luís, de cabeça, empatou a partida. A expulsão do zagueiro Alysson, de forma correta, facilitou a vida tricolor, que logo virou com Fred, o melhor do Flu, em belo chute. O quarto gol saiu através de jogada de Marquinho para Willians, que entrara - e bem - na vaga de Souza.
Mais uma vitória, 100% de aproveitamento, retorno promissor de Conca, porém, um alerta: cinco gols levados por equipes de menor investimento.
Fluminense: Diego Cavalieri, Mariano, André Luis, Leandro Euzébio e Carlinhos; Edinho, Diguinho, Souza (Willians) e Tartá (Conca); Rodriguinho (Marquinho) e Fred.
