sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
Cássio deixa o Fluminense
Assim que terminou o Campeonato Brasileiro, dois jogadores eram tidos como nomes certos em uma pequena barca que aportaria das Laranjeiras: o zagueiro Cássio e o meia Equi González. O argentino acertou transferência para a LDU (EQU). Já o defensor chegou a ter uma pequena chance em continuar no clube. Mas com o interesse do Fluminense em contratar um zagueiro, Cássio, segundo o site Superesportes, será dispensado.
O contrato do jogador com o Flu se encerra nesta sexta-feira. Revelado pelo Avaí, chegou ao Tricolor em 2009. Disputou 47 jogos e fez um gol, no clássico com o Flamengo neste ano.
O contrato do jogador com o Flu se encerra nesta sexta-feira. Revelado pelo Avaí, chegou ao Tricolor em 2009. Disputou 47 jogos e fez um gol, no clássico com o Flamengo neste ano.
quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
Flu aguarda sinal verde do Palmeiras para ter Edinho
A chegada de Edinho nas Laranjeiras está dependendo apenas de um telefonema de um dirigente palmeirense, segundo o vice de futebol, Alcides Antunes, que aguarda o contato e viajar a seguir para a capital paulista. A negociação poderá envolver um jogador do atual elenco tricolor. O mais comentado é do atacante Adriano, que está nos planos do técnico Muricy Ramalho, mas poderá ser moeda de troca em razão da multa rescisória de R$ 9 milhões prevista no contrato de Edinho. Caso o negócio se concretize, o atacante irá para o Parque Antártica por empréstimo, sem o valor dos direitos federativos fixados.
- Não houve novidades nos últimos dias, mas estou otimista no acerto desta vez. Espero um telefonema da direção do Palmeiras para dar o sinal verde na negociação - falou Alcides ao Lance.
- Não houve novidades nos últimos dias, mas estou otimista no acerto desta vez. Espero um telefonema da direção do Palmeiras para dar o sinal verde na negociação - falou Alcides ao Lance.
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
Diego Cavalieri e Araújo muito próximos do acerto
De acordo com informações do Lancenet, o atacante chegou ao Rio de Janeiro nesta tarde e já deixou a saída do Al Gharafa praticamente sacramentada. Araújo pagará do próprio bolso com a multa rescisória de R$ 1,1 milhão para fechar.
A reportagem ainda afirma que o jogador tem a garantia de liberação do xeque que comanda o clube do Qatar. Ele só não poderia negociar com outro clube do mesmo país. Araújo assinará por dois anos com o Flu.
O primeiro reforço do Fluminense deve ser confirmado nessa quarta-feira. O goleiro Diego Cavalieri se reúne com o presidente da Unimed, Celso Barros, para acertar um contrato de três anos com o Tricolor.
O vice de futebol, Alcides Antunes, esteve reunido com o empresário do arqueiro, Juninho Parmiggiani, para tratar de detalhes contratuais, inclusive multa rescisória.
A reportagem ainda afirma que o jogador tem a garantia de liberação do xeque que comanda o clube do Qatar. Ele só não poderia negociar com outro clube do mesmo país. Araújo assinará por dois anos com o Flu.
O primeiro reforço do Fluminense deve ser confirmado nessa quarta-feira. O goleiro Diego Cavalieri se reúne com o presidente da Unimed, Celso Barros, para acertar um contrato de três anos com o Tricolor.
O vice de futebol, Alcides Antunes, esteve reunido com o empresário do arqueiro, Juninho Parmiggiani, para tratar de detalhes contratuais, inclusive multa rescisória.
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
Richarlyson muito perto de fechar com Fluminense
Ex-jogador do Fluminense na década de 80, Lela realizará um sonho. O filho Richarlyson está prestes a vestir a camisa do Fluminense, desejo do pai há algum tempo. O empresário do jogador, Júlio Fressato, confirmou a vontade de Lela.
- Eu sei do desejo do Lela, que queria ver os filhos (Richarlyson e Alecsandro, do Inter) jogarem em dois clubes. Um deles é o Fluminense e outro é o Coritiba, dois times onde ele atuou. É um desejo grande, mas vamos esperar. Se isso acontecer, vamos passar um fim de ano muito feliz e a família dele ficará muito satisfeita se acontecer o acerto - disse Fressato à Rádio Brasil.
Em recente entrevista ao "O Dia Online", Lela contou que gostaria de ver Ricky no Tricolor e inumerou os motivos:
- No momento atual, (o Fluminense) é um dos melhores clubes para se trabalhar. Acho que seria interessante, sim. Independentemente de jogando por Fluminense ou São Paulo, acredito que ele tem de pensar em seleção brasileira. Já conquistou muitos títulos e o Flu é uma grande vitrine, um clube carioca, a cidade é ótima para se morar.
- Eu sei do desejo do Lela, que queria ver os filhos (Richarlyson e Alecsandro, do Inter) jogarem em dois clubes. Um deles é o Fluminense e outro é o Coritiba, dois times onde ele atuou. É um desejo grande, mas vamos esperar. Se isso acontecer, vamos passar um fim de ano muito feliz e a família dele ficará muito satisfeita se acontecer o acerto - disse Fressato à Rádio Brasil.
Em recente entrevista ao "O Dia Online", Lela contou que gostaria de ver Ricky no Tricolor e inumerou os motivos:
- No momento atual, (o Fluminense) é um dos melhores clubes para se trabalhar. Acho que seria interessante, sim. Independentemente de jogando por Fluminense ou São Paulo, acredito que ele tem de pensar em seleção brasileira. Já conquistou muitos títulos e o Flu é uma grande vitrine, um clube carioca, a cidade é ótima para se morar.
domingo, 5 de dezembro de 2010
Fluminense vence e solta o grito de campeão brasileiro após 26 anos
Vinte e seis anos, seis meses e oito dias. Esse foi o tempo em que o grito eufórico e emocionado do título brasileiro ficou engasgado na garganta de cada um dos milhões de tricolores espalhados por todo o Brasil. Mas neste domingo, 5 de dezembro de 2010, Conca, Mariano, Fred, Washington & Cia., comandados por Muricy Ramalho e sob a estrela do mais novo herói, Emerson, o Sheik, autor do gol da vitória por 1 a 0 sobre o Guarani, decretaram, num Engenhão espremido por mais de 40 mil torcedores, que as cores que agora mandam no futebol brasileiro são o verde, o grená e branco.
A festa do pó de arroz está de volta. A torcida grita, com toda força, que o Fluminense é tricampeão brasileiro, lembrando a Taça de Prata conquistada em 1970. Para a CBF, ao menos por enquanto, é bicampeão. Mais importante, no entanto, é que ficou com o troféu quem mais a mereceu.
A história do "time de guerreiros", como chama sempre a torcida em coro, é digna de uma crônica do saudoso jornalista e dramaturgo Nelson Rodrigues, um dos mais tradicionais tricolores. Um ano depois da arrancada espetacular que livrou o clube do rebaixamento, a equipe de Muricy ficou 23 rodadas na liderança. Ninguém esteve mais na frente no Brasileirão 2010. Junto com o Cruzeiro - que bateu o Palmeiras por 2 a 1 -, foi a equipe com mais vitórias (19). A última, neste domingo, começou com passe de cabeça de Washington - que entrou no segundo tempo e está há 15 partidas sem marcar - para o Sheik Emerson tocar de canhota por baixo das pernas do goleiro xará, aos 16 minutos, entrar para a história do clube e fazer o hino de Lamartine Babo tocar sem parar.
O roteiro da partida era óbvio: o Guarani retrancado, tentando surpreender no contra-ataque, e o Fluminense na frente, para definir logo a partida e o título. Só que a tensão das duas equipes e o péssimo gramado do Engenhão deixavam a bola mais "viva" do que nunca. O zero a zero do primeiro tempo foi a mais perfeita tradução do pouco futebol apresentado pelas duas equipes.
Logo no início, dois lances mostraram que a tensão estava ali para atrapalhar o Tricolor nas finalizações. Logo aos cinco minutos, Júlio César, no lugar de Deco, rolou para Emerson livre no meio da área, mas a bola escapou do atacante. Pouco depois, em falta cobrada pela direita, Conca mandou de canhota, à la Gérson, na medida para Gum. O zagueiro matou no peito para bater, mas, lento, acabou travado na hora do chute.
Passes errados, pouca velocidade para passar do meio de campo para o ataque... Fred bem que se deslocava, mas a bola não chegava. O time tricolor parecia travado. Muricy bem que gritava, da beira do campo. A primeira vibração da torcida, curiosamente, foi com o gol marcado pelo Goiás no Serra Dourada. O 1 a 0 sobre o Corinthians assegurava o título para o Flu sem precisar vencer o Guarani. Mas o Timão empatou...
A tensão não era só do Flu. Após uma cabeçada torta de Fred, a defesa do Bugre discutiu. Ailson deu bronca em Maycon, que respondeu com uma cabeçada no companheiro de time. O árbitro Carlos Eugenio Simon, que fazia sua despedida dos gramados, deu cartão amarelo para os dois jogadores.
Com Diguinho e Valencia lentos na saída de jogo, Carlinhos preso pela esquerda e Júlio César apagado, as jogadas aéreas pela direita eram a melhor opção. Foi por ali que saiu a primeira jogada que fez o goleiro Emerson, do Guarani, trabalhar bem. Fred cabeceou firme, mas o arqueiro fez a defesa, sem rebote. Em outra jogada de Mariano, o melhor do time na primeira etapa, Emerson tocou de cabeça para Fred disparar, mas o atacante foi travado por uma zaga que, se até ali evitava o gol do adversário, mostrava-se confusa na saída de bola e na colocação em campo. Bicos para o alto e pela lateral eram a saída...
Ao Guarani, restava puxar os contra-ataques pela direita, com um veloz Apodi. Numa delas, Valencia apareceu na hora para isolar para escanteio. Mas a chance que fez cada tricolor no Engenhão roer as unhas foi aos 39. Em cobrança de escanteio de Márcio Careca, a bola sobrou limpa para Reinaldo, que ao matá-la a deixou escapar.
Gol do título
O último lance tricolor, aos 45, quando Conca, àquela altura mais efetivo nas jogadas para servir o ataque, tocou para Emerson bater fraco, mostrou que no vestiário seria necessária uma injeção de Muricy para tirar o time da inércia. Mas logo no início da segunda etapa, Carlinhos deu um tapa em Paulinho, já caído, e só não foi expulso porque Carlos Eugenio Simon não viu.
Quieta na maior parte da primeira etapa, a torcida tricolor percebeu que precisava empurrar o time. Os gritos aumentaram principalmente após o gol do Palmeiras sobre o Cruzeiro, em Sete Lagoas. Outro resultado ótimo. E após o jogo paralisado aos 10 minutos com as câimbras de Júlio César, Muricy chamou Washington, há 14 partidas sem marcar, para aquecer.
A torcida vibrou com a entrada do atacante no lugar de Júlio César. Parecia um script de Nelson Rodrigues. Na primeira boa ida de Carlinhos à linha de fundo aos 16, o centro foi para o Coração Valente. Ele tocou de cabeça para a área, a bola resvalou em Guilherme e caiu à feição de Emerson. O Sheik tocou de canhota por baixo das pernas de Ailson e do goleiro xará: 1 a 0 para o Fluminense, loucura no Engenhão.
Muricy trocou Fred por Fernando Bob. Depois, Emerson, ovacionado, por Rodriguinho. Mancini desarmou o 3-6-1 do Bugre, trocando o lateral Guilherme por Pablo. Tentou dar mais agressividade ao tirar Márcio Careca e botar Geovane. E tentou melhorar o ataque com Douglas no lugar de Reinaldo. Mas quem chegou mais perto do gol foi o Flu. Washington quase pôs fim ao jejum, mas bateu fraco, para defesa de Emerson.
O gol da virada do Cruzeiro no fim devolveu a tensão - menos mal que o Corinthians ficou mesmo no empate com o Goiás. Àquela altura, o Flu era obrigado a sair do Engenhão com a vitória. Fred e Emerson, desesperados no banco, pediam o apito final. A torcida gritava, eufórica. Após o apito final de Simon, a festa tricolor começou, sem data para terminar.
Fluminense:Ricardo Berna, Mariano, Gum, Leandro Eusébio e Carlinhos; Diguinho, Valencia, Julio Cesar (Washington) e Conca; Emerson (Rodriguinho) e Fred (Fernando Bob).
A festa do pó de arroz está de volta. A torcida grita, com toda força, que o Fluminense é tricampeão brasileiro, lembrando a Taça de Prata conquistada em 1970. Para a CBF, ao menos por enquanto, é bicampeão. Mais importante, no entanto, é que ficou com o troféu quem mais a mereceu.
A história do "time de guerreiros", como chama sempre a torcida em coro, é digna de uma crônica do saudoso jornalista e dramaturgo Nelson Rodrigues, um dos mais tradicionais tricolores. Um ano depois da arrancada espetacular que livrou o clube do rebaixamento, a equipe de Muricy ficou 23 rodadas na liderança. Ninguém esteve mais na frente no Brasileirão 2010. Junto com o Cruzeiro - que bateu o Palmeiras por 2 a 1 -, foi a equipe com mais vitórias (19). A última, neste domingo, começou com passe de cabeça de Washington - que entrou no segundo tempo e está há 15 partidas sem marcar - para o Sheik Emerson tocar de canhota por baixo das pernas do goleiro xará, aos 16 minutos, entrar para a história do clube e fazer o hino de Lamartine Babo tocar sem parar.
O roteiro da partida era óbvio: o Guarani retrancado, tentando surpreender no contra-ataque, e o Fluminense na frente, para definir logo a partida e o título. Só que a tensão das duas equipes e o péssimo gramado do Engenhão deixavam a bola mais "viva" do que nunca. O zero a zero do primeiro tempo foi a mais perfeita tradução do pouco futebol apresentado pelas duas equipes.
Logo no início, dois lances mostraram que a tensão estava ali para atrapalhar o Tricolor nas finalizações. Logo aos cinco minutos, Júlio César, no lugar de Deco, rolou para Emerson livre no meio da área, mas a bola escapou do atacante. Pouco depois, em falta cobrada pela direita, Conca mandou de canhota, à la Gérson, na medida para Gum. O zagueiro matou no peito para bater, mas, lento, acabou travado na hora do chute.
Passes errados, pouca velocidade para passar do meio de campo para o ataque... Fred bem que se deslocava, mas a bola não chegava. O time tricolor parecia travado. Muricy bem que gritava, da beira do campo. A primeira vibração da torcida, curiosamente, foi com o gol marcado pelo Goiás no Serra Dourada. O 1 a 0 sobre o Corinthians assegurava o título para o Flu sem precisar vencer o Guarani. Mas o Timão empatou...
A tensão não era só do Flu. Após uma cabeçada torta de Fred, a defesa do Bugre discutiu. Ailson deu bronca em Maycon, que respondeu com uma cabeçada no companheiro de time. O árbitro Carlos Eugenio Simon, que fazia sua despedida dos gramados, deu cartão amarelo para os dois jogadores.
Com Diguinho e Valencia lentos na saída de jogo, Carlinhos preso pela esquerda e Júlio César apagado, as jogadas aéreas pela direita eram a melhor opção. Foi por ali que saiu a primeira jogada que fez o goleiro Emerson, do Guarani, trabalhar bem. Fred cabeceou firme, mas o arqueiro fez a defesa, sem rebote. Em outra jogada de Mariano, o melhor do time na primeira etapa, Emerson tocou de cabeça para Fred disparar, mas o atacante foi travado por uma zaga que, se até ali evitava o gol do adversário, mostrava-se confusa na saída de bola e na colocação em campo. Bicos para o alto e pela lateral eram a saída...
Ao Guarani, restava puxar os contra-ataques pela direita, com um veloz Apodi. Numa delas, Valencia apareceu na hora para isolar para escanteio. Mas a chance que fez cada tricolor no Engenhão roer as unhas foi aos 39. Em cobrança de escanteio de Márcio Careca, a bola sobrou limpa para Reinaldo, que ao matá-la a deixou escapar.
Gol do título
O último lance tricolor, aos 45, quando Conca, àquela altura mais efetivo nas jogadas para servir o ataque, tocou para Emerson bater fraco, mostrou que no vestiário seria necessária uma injeção de Muricy para tirar o time da inércia. Mas logo no início da segunda etapa, Carlinhos deu um tapa em Paulinho, já caído, e só não foi expulso porque Carlos Eugenio Simon não viu.
Quieta na maior parte da primeira etapa, a torcida tricolor percebeu que precisava empurrar o time. Os gritos aumentaram principalmente após o gol do Palmeiras sobre o Cruzeiro, em Sete Lagoas. Outro resultado ótimo. E após o jogo paralisado aos 10 minutos com as câimbras de Júlio César, Muricy chamou Washington, há 14 partidas sem marcar, para aquecer.
A torcida vibrou com a entrada do atacante no lugar de Júlio César. Parecia um script de Nelson Rodrigues. Na primeira boa ida de Carlinhos à linha de fundo aos 16, o centro foi para o Coração Valente. Ele tocou de cabeça para a área, a bola resvalou em Guilherme e caiu à feição de Emerson. O Sheik tocou de canhota por baixo das pernas de Ailson e do goleiro xará: 1 a 0 para o Fluminense, loucura no Engenhão.
Muricy trocou Fred por Fernando Bob. Depois, Emerson, ovacionado, por Rodriguinho. Mancini desarmou o 3-6-1 do Bugre, trocando o lateral Guilherme por Pablo. Tentou dar mais agressividade ao tirar Márcio Careca e botar Geovane. E tentou melhorar o ataque com Douglas no lugar de Reinaldo. Mas quem chegou mais perto do gol foi o Flu. Washington quase pôs fim ao jejum, mas bateu fraco, para defesa de Emerson.
O gol da virada do Cruzeiro no fim devolveu a tensão - menos mal que o Corinthians ficou mesmo no empate com o Goiás. Àquela altura, o Flu era obrigado a sair do Engenhão com a vitória. Fred e Emerson, desesperados no banco, pediam o apito final. A torcida gritava, eufórica. Após o apito final de Simon, a festa tricolor começou, sem data para terminar.
Fluminense:Ricardo Berna, Mariano, Gum, Leandro Eusébio e Carlinhos; Diguinho, Valencia, Julio Cesar (Washington) e Conca; Emerson (Rodriguinho) e Fred (Fernando Bob).
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