sábado, 19 de fevereiro de 2011

Tricolor perde para o Boavista nos pênaltis

Tentando apagar a imagem deixada nos duelos frente ao Botafogo e ao Argentinos Juniors, o Fluminense foi a campo, neste sábado, no Engenhão, contra o Boavista. Além das partidas citadas, o Tricolor também tinha a meta de mostrar um padrão de jogo mais coeso, posto que vinha sofrendo muitas criticas, sobretudo pela quantidade de gols tomados. A missão não foi cumprida, no que diz respeito ao que chama de “futebol arte”, tampouco no resultado: 2 a 2 no tempo normal e vitória, no pênaltis, para o Boavista, por 4 a 3.

A partida começou bem movimentada, mas a essência do jogo estava nos lances de bola parada. Logo aos 8 minutos, Marquinho cobrou, de maneira magistral, uma falta na entrada da grande área. A redondinha ainda bateu no travessão, quicou dentro do gol e saiu. Ponto para a arbitragem que validou o lance: 1 a 0 para o Fluzão. O problema é que a comemoração foi breve. Três minutos depois, Tony acertou uma bomba da intermediária, também em cobrança de falta, esta ensaiada, e deixou o placar igual.

Aos 14, de novo em cobrança de falta, Conca quase surpreendeu o arqueiro do Boavista. Estava claro que o Tricolor demonstrava mais organização neste tipo de lance do que nas armações das jogadas propriamente ditas. O argentino tinha lampejos de brilhantismo nos em instantes isolados, mas longe daquilo que se espera dele. Fred e Rafael Moura faziam o que podiam, prendendo os defensores do time de Saquarema.

Era visível a falta de criatividade do meio campo tricolor. O atleta mais lúcido, Diguinho, não tinha a inteligência necessária para comandar as investidas do time. Então, novamente, os comandados de Muricy se valeram da bola parada. Cruzamento longo de Conca: He-Man escora para o meio da área e Fred completa. Flu na frente outra vez. Depois do gol, a equipe parece ter recuado, atraindo o Boavista.

Na etapa final, Fred, poupado por conta de uma pancada na região da panturrilha, deu lugar para Souza. O time continuava sem engrenar. Com 9 minutos, o Flu sofreu um castigo: num cochilo da zaga, um lance pela esquerda termina em gol, após cruzamento rasteiro para André Luiz. Três atletas do esquadrão verde, branco e grená não consguiram impedir um único jogador do Boavista.

O Flu não conseguia pressionar a equipe de Saquarema. O sistema ofensivo esbarrava na obviedade dos jogadores em campo. A constatação é triste, porém real: os comandados de Muricy não mostravam que mereciam a classificação para a final. Por isso, o duelo foi para os pênaltis. Lá, sendo loteria ou não, sucumbiu de forma vergonhosa, com Conca e Rodriguinho perdendo suas penalidades. Golias caiu para Davi. Vaias para o clube das Laranjeiras. Eliminação precoce da Taça Guanabara. Agora, é focar no duelo frente ao Nacional do Uruguai, pela Libertadores.

Fluminense: Ricardo Berna; Mariano, Gum, Leandro Euzébio e Carlinhos; Edinho, Diguinho, Marquinho (Rodriguinho) e Conca; Rafael Moura e Fred (Souza)

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Fluminense comemora pausa na maratona de jogos

Não foi só o fato de não enfrentar o Flamengo na semifinal que trouxe ao Fluminense após a vitória sobre o Madureira. Desde o início da temporada, esta será a primeira vez que o Tricolor terá uma semana inteira de preparação, sem jogos. E os jogadores não desprezam este tempo para se dedicar aos treinos.

- Com certeza, foi muito importante e temos uma vantagem na semifinal. Também temos agora uma semana inteira para nos prepararmos. Isso será muito bom - comemorou o atacante Araújo, que entrou nos minutos finais da partida.
Na mesma linha, o lateral-esquerdo Julio Cesar (que substituiu Carlinhos, poupado) destacou a pausa na maratona de jogos do Flu:

- Não será moleza. O Boavista provou a sua qualidade com uma boa campanha neste início de Carioca. Teremos uma semana pela frente e temos de aproveitá-la bem para fazer a nossa parte para chegarmos à final.

O Fluminense retorna a campo no próximo sábado, quando enfrenta o Boavista, no Engenhão, pela semifinal da Taça Guanabara.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Muricy cogita manter He-Man no ataque ao lado de Fred

De reserva de luxo de Fred, Rafael Moura pode se tornar um parceiro de luxo do camisa 9 no ataque do Fluminense. É o que assegura o técnico Muricy Ramalho. Com os quatro gols marcados em dois jogos pelo Tricolor, o He-Man deve seguir no time titular.

- Eles jogaram juntos no domingo e eu gostei. O Fred sabe sair para jogar, porque é muito técnico. E o Rafael fica mais na área. E a bola está chegando bastante também. Só temos que achar o equilíbrio e não tomar gols - comentou o treinador, que elogiou a postura de Rafael Moura dentro da grande área.

Rafael Moura brilhou no empate do Flu no Engenhão

De reserva de luxo de Fred, Rafael Moura pode se tornar um parceiro de luxo do camisa 9 no ataque do Fluminense. É o que assegura o técnico Muricy Ramalho. Com os quatro gols marcados em dois jogos pelo Tricolor, o He-Man deve seguir no time titular.

- Eles jogaram juntos no domingo e eu gostei. O Fred sabe sair para jogar, porque é muito técnico. E o Rafael fica mais na área. E a bola está chegando bastante também. Só temos que achar o equilíbrio e não tomar gols - comentou o treinador, que elogiou a postura de Rafael Moura dentro da grande área.

- Ele nasceu para fazer gols. Está sempre preparado, nunca é pego de surpresa. Passamos confiança a ele e, com certeza, a parceria com o Fred vai dar certo - completou.

Sobre Araújo, que, no banco, acabou não sendo aproveitado no empate por 2 a 2 com o Argentinos Juniors, nesta quarta-feira, no Engenhão, Muricy explicou:

- Ele ainda precisa de ritmo.

O Fluminense volta a campo neste domingo, quando enfrenta o Madureira, pela última rodada da primeira fase da Taça Guanabara. O próximo compromisso pela Libertadores será no dia 23, contra o Nacional (URU), no Engenhão.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Prejudicado pela arbitragem, Flu cai diante do Botafogo

Rafael Moura voltou ao Fluminense e foi a surpresa do clássico contra o Botafogo deste domingo sendo escalado como titular. E poderia ter sido também o nome do jogo. O He-Man fez dois gols, mas quem decidiu a partida foi o árbitro Gutemberg Fonseca em favor do Alvinegro. Ao final, 3 a 2 para o rival e a liderança perdida no Grupo B da Taça Guanabara.

A partida começou em ritmo lento. Demorou uns 20 minutos para esquentar. Mas quando esquentou, ferveu. O Botafogo abriu o marcador em bela cobrança de falta de Renato Cajá, indefensável para Cavalieri. O Fluminense respondeu quase de imediato. Após troca de passes com Fred, Mariano saiu cara a cara e chutou para brilhante defesa de Jefferson. No escanteio, Souza mandou na cabeça de Rafael Moura, que deixou tudo igual.

Depois disso, o Alvinegro passou a dominar a partida. Cajá bateu bem outra falta. Desta vez passou perto. O mesmo mandou uma bomba no travessão. Aí, além de quente, o jogo passou a ficar tenso. Valencia, que já tinha amarelo, chegou atrasado numa dividida de bola e mal tocou em Herrera. Os jogadores do Bota reclamaram muito e o volante colombiano acabou sendo mal expulso, no grito. Cajá, endiabrado, voltou a carimbar o travessão tricolor num chute lindo de longa distância.

Quando o adversário era bem superior, o Fluminense conseguiu a virada. Souza cobrou falta na área, Fred tentou mas errou a cabeçada. Jefferson soltou para o meio da área e He-Man aproveitou e fez mais um. Pouco antes do fim da primeira etapa, ainda havia espaço para mais polêmica. Marcelo Mattos fez falta dura em Conca e recebeu o vermelho direto, numa clara compensação, pois o amarelo ficaria de bom tamanho. Nesse clima que as duas equipes foram para o vestiário.

Na volta para o segundo tempo, o péssimo árbitro Gutemberg de Paula tinha mais lambanças na manga. Primeiro deu um pênalti correto de Rafael Moura puxando Loco Abreu. O uruguaio fez a cavadinha, Cavalieri não caiu e segurou com facilidade no meio do gol. Logo depois, Bruno Tiago invadiu a área e chutou errado para fora. Edinho chegou para travar e o "homem do jogo" inventou outro pênalti para o Botafogo. Abreu, desta vez, não desperdiçou e deixou tudo igual.

Sendo garfados pela arbitragem, os jogadores do Fluminense ficaram claramente fora de controle. Foi a senha para o Botafogo voltar a mandar no jogo e chegou ao terceiro com Herrera recebendo ótimo passe de Cajá. Antes da parada técnica, o Alvinegro poderia até ter ampliado, mas Diego Cavalieri fez defesa espetacular em finalização à queima-roupa de Abreu.

Aos poucos, o Tricolor foi botando a cabeça no lugar e a bola no chão. O empate chegou a ficar próximo em duas oportunidades, mas Jefferson salvou o Botafogo com duas boas defesas em finalizações de Araújo, de cabeça, e Carlinhos chutando de fora da área.

No finzinho, o camisa 1 alvinegro ainda faria mais uma defesa brilhante em nova tentativa de Carlinhos. Jogando contra 12, o Fluminense até tentou, mas não conseguiu chegar à igualdade. Para não correr riscos, Gutemberg resolveu terminar o jogo um minuto e meio antes do que havia assinalado.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Joílson estaria na mira do Fluminense

Contratado a pedido de Muricy Ramalho no ano passado ao Duque de Caxias, Marquinhos não agradou. Por isso, o treinador já pediu à diretoria do Fluminense um novo lateral-direito para ser o reserva imediato de Mariano. De acordo com o portal Terra, um nome cogitado para reforçar o Tricolor é o do Joílson, ex-Botafogo e São Paulo, atualmente dono da camisa 2 do Boavista, disputando o Estadual do Rio. Outro que já fora tentado pelo Flu foi Artur, do São Caetano.

Joílson, de 31 anos, foi eleito o segundo melhor lateral-direito do Campeonato Brasileiro de 2007. Na ocasião, atuava pelo Botafogo. As boas atuações pelo Boavista também chamaram a atenção do Cruzeiro.